Operação Golpe de Estado é deflagrada no RS

Nesta segunda-feira (23), a Polícia Civil, por meio da 3° DIN do Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico, cumpre 38 ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar nos estados do RS e SC, através da Operação Golpe de Estado.

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Após um ano de investigações, a Polícia Civil deflagra a Operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa estabelecida na zona norte de Porto Alegre, bem como responsabilizar as lideranças criminalmente.

Cerca de 200 policiais civis participam da operação, já tendo sito efetuadas 13 prisões, bem como foram apreendidos carros, treze mil reais e aparelhos celulares.

Durante as investigações, foi constatada expressiva transação financeira de venda de drogas, movimentando, aproximadamente, um milhão de reais a cada dez dias.

O trabalho policial iniciou, após uma prisão em flagrante realizada no final do ano de 2022, em que um gerente do narcotráfico foi preso em flagrante com grande quantidade de armas, drogas e comprovantes de movimentação financeira de venda de drogas.

Salienta-se que esta facção criminosa surgiu na zona leste de Porto Alegre, sendo marcada por ações violentas e explícitas, como forma de demonstração de poder e intimidação de rivais.

Além disso, o grupo criminoso adquire drogas diretamente de países produtores, como Paraguai, Bolívia e Peru e distribui em larga escala, não apenas em Porto Alegre e Região Metropolitana, como também para o interior do Estado.

Cabe destacar que os alvos da operação respondem em conjunto por mais de cem homicídios.

Delegado afirma que operação visa desarticular lideranças

O Delegado Alencar Carraro, Diretor de Investigações do Narcotráfico, destaca que a Operação atinge uma organização criminosa, responsabilizando criminalmente suas principais lideranças.

Esse trabalho permiti que o principal líder deste grupo permaneça no Sistema Penitenciário Federal, bem como possibilitará que outros líderes ingressem.

A ação integra a estratégia da Polícia Civil de descapitalizar o crime organizado e responsabilizar criminalmente as grandes lideranças.