Padrasto é suspeito de torturar bebê de um ano e oito meses em cidade gaúcha

Uma investigação está chocando os moradores de Xangri-lá, no
Litoral Norte do Rio Grande do Sul, isso porque um homem de 26 anos é suspeito
de torturar um bebê de um ano e 8 meses. Após a justiça decretar a prisão
preventiva dele, a Polícia Civil realiza buscas pelo homem, que está sendo
tratado como foragido.

Segundo informações divulgadas pela delegada Sabrina
Deffente, titular da delegacia de Capão da Canoa e responsável pelo caso, o
crime teria acontecido na última sexta-feira (26), por volta das 22h. Na ocasião,
a mãe havia deixado a criança junto com o suspeito, que era namorado dela, para
ir ao supermercado. Ao voltar, encontrou a criança ferida. À polícia, a mãe do
bebê disse que o homem nunca havia tido comportamento agressivo.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu) socorreu a criança, que foi atendida no hospital Santa Luzia, em Capão
da Canoa. As autoridades identificaram marcas de mordida no corpo da criança e
lesões na cabeça. O bebê já recebeu alta.

Na manhã de sábado, o suspeito foi até a casa da ex-namorada
que chamou a polícia. Ele foi detido e encaminhado à Delegacia Polícia de
Pronto-Atendimento (DPPA), onde alegou que é usuário de drogas e que havia
consumido entorpecentes durante a noite do crime.

 Por não se tratar de
um caso de flagrante, ele foi liberado. Porém, o delegado plantonista
representou pela detenção do homem junto a justiça. O mandado de prisão foi
cumprido nesta segunda-feira (29).

O investigado deve responder pelos crimes de tortura e
tentativa de homicídio.