Foto: Divulgação
Devido à estiagem severa e prolongada que atinge o Rio Grande do Sul, os pontos de captação da Corsan estão extremamente baixos em diversos municípios gaúchos. A companhia vem trabalhando 24 horas por dia e tomando todas as ações necessárias para garantir o abastecimento e evitar racionamento, como reforçar os sistemas e complementar o abastecimento por meio de caminhões-pipas.
Nesse contexto crítico, é vital a cooperação de toda a população, praticando o uso responsável da água. Com esse propósito, está circulando uma campanha de conscientização da Corsan, intitulada Verão 360°. Ela se alinha ao movimento Água 360° e sugere cuidados com a água e o meio ambiente.
Dicas para evitar desperdícios:
Em Tramandaí, o manancial de captação de água está com nível muito baixo e acabou influenciando em alterações nas características da água. Essa questão interfere diretamente no tratamento da água captada pela Corsan, visto que já são necessários incrementos na aplicação de produtos químicos, um maior tempo no tratamento e uma redução da capacidade de produção, resultando em desabastecimento em determinados pontos da cidade e diminuindo a pressão da água disponibilizada.
A equipe técnica da companhia monitora essa variação do manancial e, a partir disso, realiza todos os ajustes necessários. Também foi acionado o serviço de caminhão-pipa para situações emergenciais. Como medida de contingência, está sendo montada uma captação em balsa com auxílio de equipes de mergulhadores, o que permite instalar bombas mais para dentro da lagoa e com isso captar água numa maior profundidade.
Houve ajuste de produtos químicos (tipos e quantidades) a partir de cada local, para conter as alterações da qualidade do manancial. A ação ocorre em todas as Estações de Tratamento de Água (ETAs) da regional, pois tiveram alterações nas condições da água recebida.
A captação no rio Gravataí para atividade agrícola está suspensa desde terça-feira (28/12). A medida visa garantir o abastecimento público de água de Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada e Viamão. O acordo entre a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, a Corsan e o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí (Comitê Gravatahy) mantêm a suspensão da captação agrícola enquanto a situação do manancial não se regularizar.
Ações realizadas na região:
Estão em andamento:
Investimentos previstos:
São diversas as frentes no enfrentamento da estiagem, tais como:
Na regional, foram colocados em operação 15 novos poços que estavam de reserva nos principais sistemas. Houve também aumento na produção dos poços com substituição de bombas, bem como a instalação de novos reservatórios.
Passo Fundo:
Em Lagoa Vermelha:
Preparação de recalque auxiliar para as cidades de Itaqui e São Borja, as quais são abastecidas pelo Rio Uruguai, atingido pelos efeitos da estiagem desde 2019. O recalque auxiliar consiste em captar água da parte mais profunda do rio e jogar dentro da caixa de sucção, para que as bombas recalquem até a ETA.
Nas cidades que mais enfrentam problemas de estiagem – Canguçu, Morro Redondo e Capão do Leão –, as principais ações são os desassoreamentos das barragens. Nesse sentido, já foram executadas as batimetrias e em breve começarão os serviços de desassoreamento.
Foram colocados diversos poços novos em operação em Flores da Cunha e Garibaldi. As ações também incluem o desassoreamento de barragens – em execução em Garibaldi e Fontoura Xavier e programado para a próxima semana em Nova Petrópolis.
Cachoeira do Sul: em função do baixo nível do rio Jacuí, que não permite a vazão necessária para captação, foram instaladas bombas submersíveis de pré-recalque.
Rio Pardo: a captação existente já não consegue mais aduzir água por gravidade. Assim como em Cachoeira do Sul, a Corsan instalou bombas de pré-recalque para captar água, a fim de trazer água para o ponto de captação existente.
Candelária: uma vez que o rio Pardo também se encontra com níveis extremamente críticos, a Corsan recebeu autorização da Fepam e do Departamento de Recursos Hídricos do Estado para construção de um barramento provisório no rio Pardo, visando fazer o represamento de volume de água junto à captação.
Restinga Seca e Formigueiro: nos dois municípios, a Corsan tem barragens de acumulação, onde foram instaladas bombas de pré-recalque. No caso de Formigueiro, a captação se dá em uma barragem de terceiros, a companhia capta água por estações de bombeamento e manda para a barragem, a fim de manter o nível dela, que teve redução nas últimas duas semanas de mais de 80 cm. Em Restinga Seca, há um pré-recalque montado junto ao rio Mirim, que está fazendo a recarga quando há volume de água no rio para a barragem.
Campo Bom: captação nova, que foi projetada para situações em que rio esteja com nível baixo.
Taquara, Três Coroas, Rolante, Parobé e Dois Irmãos: melhorias nos barramentos existentes, gerando maior eficiência na captação de água, e novo poço em Dois Irmãos.
Morro Reuter: execução de duas novas subestações, entrada de energia nova, quadro de comando e troca de reservatório.
Nova Santa Rita, Arroio dos Ratos, Charqueadas, General Câmara, Triunfo, Butiá e Barra do Ribeiro: melhorias nas estações de captação, por meio de ações como instalação de bombas, inversores de frequência e telemetria.
Minas do Leão: dragagem no entorno da sucção da bomba, recuperação da ETA, implantação de telemetria em diversos pontos, elétrica predial nova na ETA e instalação de softstarter no booster São Miguel.
Sentinela do Sul: limpeza do córrego, melhoria na captação de água e recuperação da barragem.
Tapes: instalação de macromedidores de vazão nos poços.
Instalação de Centros de Controle Operacional nas unidades de Arroio dos Ratos, Barra do Ribeiro, Triunfo, Nova Santa Rita e Butiá.
A Corsan também está investindo em planejamento e gestão dos recursos hídricos, ação de extrema importância para a melhor operação dos sistemas. Tendo em vista a necessidade de adaptação às mudanças climáticas e os objetivos do desenvolvimento sustentável, está em fase de contratação o Plano de Segurança Hídrica da Corsan (PSH-Corsan), em observação às metas do Novo Marco do Saneamento, com horizonte de planejamento em 2033.
O PSH-Corsan visa garantir o abastecimento de água em quantidade e qualidade adequadas aos municípios concedentes, com análise e proposição de ações para a melhoria da segurança hídrica da companhia em relação às dimensões de quantidade e qualidade hídrica e em relação à resiliência a eventos hidrológicos extremos.
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