Para presidente da Câmara, Camaquã não deve receber usina de asfalto

O presidente da Câmara de Vereadores de Camaquã, Paulinho Bicicletas (PRB), justificou a alteração que realizou na Ordem do Dia da 47ª Sessão Ordinária, realizada na noite da última segunda-feira (11). Na ocasião, o parlamentar retirou a 2ª discussão e votação do projeto de lei nº 60 de 2017, que dispõe sobre a contratação de uma operação de crédito com a Caixa Econômica Federal, com o objetivo de adquirir uma usina asfáltica.  A explicação foi dada durante a entrevista concedida ao programa Primeira Hora, da Acústica FM, na manhã desta quarta-feira (13).

Para o parlamentar, não está na hora de Camaquã receber a usina de asfalto. Paulinho alegou que há no município um grande déficit de pavimentação: “Quando faz calor a população come poeira e quando chove fica dentro do barro”, disparou o presidente. De acordo com ele, é necessário realizar o calçamento das ruas para depois pensar em asfaltamento. O presidente da Câmara reafirmou que a compra de uma usina representaria endividamento e atraso para o município.

Para sanar as dúvidas dos vereadores e população quanto ao investimento, estão sendo realizadas visitas aos municípios que possuem usinas de asfalto em funcionamento. O caso mais emblemático ocorreu em Santana do Livramento, município utilizado como exemplo pelo prefeito Ivo de Lima Ferreira. “O secretário executivo de obras nos falou que foi a compra mais irresponsável feita no município”, declarou Paulinho, que se mostrou surpreendido. Nos próximos dias, São Lourenço do Sul receberá o parlamentar: “Vai clarear muita coisa para nós conversar com pessoas que já adquiriram (a usina)”, explicou o vereador.

Confira e entrevista na íntegra: