O Passando a Limpo deste sábado (2) realizou uma retrospectiva do ano de 2015 e fez previsões para 2016. Foram analisados os setores políticos, econômicos, agropecuários e climáticos. Para tanto, o apresentador Fábio Renner recebeu o economista da Fecomércio, Lucas Schifino, o vice-presidente da Federarroz, Daire Coutinho, e o jornalista e comentarista político, Alexandre Garcia. O programa ainda contou com os comentários da meteorologista Estael Sias.
O economista da Fecomércio, Lucas Schifino, fez um balanço da economia no ano. “Infelizmente, 2015 foi bastante ruim em termos econômicos, não via algo parecido há muito tempo”. No entanto, a situação do Rio Grande do Sul ainda está melhor que a média do Brasil, se tratando do índice do Produto Interno Bruto (PIB): “A agropecuária cresceu bastante e atenuou a queda de outros setores”.
Para Schifino, a política econômica se concentrou apenas na demanda, ou seja, na vontade das pessoas de consumir, e cuidou muito pouco da situação das empresas. Para ele, o quadro de instabilidade política continua: “A virada de 2015 para 2016 só acontece no calendário. Se a gente tivesse um calendário econômico não teria essa virada”, argumentou o economista, que ainda lembrou a alto índice de inflação, superior a 10%.
O vice-presidente da Federarroz, Daire Coutinho, falou sobre a agricultura no ano de 2015: “Tivemos uma mudança política no que se refere às concessões de crédito. Nós tivemos no primeiro semestre uma retirada no valor de pré-custeio, então isso prejudicou muito o início da safra”. Para Coutinho, em 2015 houve uma redução nos recursos ofertados para a agricultura ao mesmo tempo em que os custou aumentaram, principalmente em diesel e energia elétrica: “O que aconteceu com a energia foi uma absurdo”, lamentou.
No entanto, devido à alta do dólar e da baixa produção mundial, a exportação foi bastante positiva em 2015: “Tivemos no mês de novembro o maior número de exportação de arroz da história. Isso é fruto do nosso trabalho, mas não podemos deixar de dizer que o dólar tem nos ajudado”, enfatizou. Para finalizar, Coutinho declarou que espera uma comercialização positiva em 2016.
Segundo o jornalista da Rede Globo, Alexandre Garcia, o final do ano deve ser festejado: “Podemos festejar que finalmente 2015 acabou, mas não que 2016 começou. Eu acho que isso resume o espírito”, declarou o comentarista político. Para Garcia, o ano ficou marcado pela crise política: “Nós, eleitores, descobrimos que elegemos um monte de corruptos”. O jornalista também lamentou a forma que os brasileiros reagem à crise: “O Governo poderia afundar, mas o Brasil continuar flutuando. Mas somos dependentes de um governo ruim”.
Garcia ainda lamentou a falta de planejamento dos brasileiros, exemplando a crise que o País enfrenta na saúde: “A gente só tá cuidando do mosquito depois. Não temos cultura de prevenção”. Para 2016, a expectativa do jornalista é que Dilma Rousseff continue com dificuldades no governo: “Eu acho que se ela conseguir governar será um perigo para o País. Quanto mais ela governa, mais ela piora”, ironizou Garcia.
Ouça o programa completo:
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