O programa Passando a Limpo deste sábado (11), conversou com o Senador Paulo Paim, com o Deputado Federal Jeronimo Guergen, e com o palestrante Eduardo Tevah. O assunto principal do programa foi a crise no Estado.
O senador Paulo Paim recentemente publicou um texto em que fala da importância dos governos fazerem a sua “lição de casa”. Durante o programa, ele explanou o assunto: “Se os governos não administram a sua situação em casa, claro que terão uma grande dificuldade para recorrer à Brasília, à União…”.
O senador ainda falou sobre a dívida do Estado: “Nós temos que aumentar o combate à sonegação no Estado. Segundo informações que recebi, em 2014, a sonegação já estava em R$ 7 bilhões, dados assustadores. É uma dívida totalmente impagável, que é preciso ser contestada junto ao legislativo, como eu fiz apresentando um projeto; junto ao executivo e também no judiciário”.
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Paim ainda ressaltou que os servidores prejudicados pelo parcelamento de salários têm direito de agir: “As próprias entidades podem entrar com uma ação mostrando que os patamares desta dívida não tem como pagar. Cada vez aumenta mais, embora vá pagando”. O senador contestou a forma que a União está lidando com a dívida do RS: “A União não é um banco, ela não tem que cobrar como se fosse um agente financeiro”.
O petista está lutando para aprovar o Pacto Federativo que, segundo ele, facilitaria o acesso dos governos a seus direitos: “Quase que dê joelhos, governadores, deputados federais, senadores, prefeitos, vereadores… tem que estar aqui mendigando em Brasília algo que é de direito. Tem que haver um novo pacto para, dentro dos tempos atuais, nós fazermos uma rediscussão do que cabe a cada município, mas de forma automática” concluiu.
O administrador Eduardo Tevah palestrou na Servi no dia do Administrador, que aconteceu durante essa semana. Tevah falou, durante o evento, o que os empresários e suas equipes precisam para vencer. Após a palestra, ele concedeu entrevista para o programa Passando a Limpo: “O grande problema do administrador hoje atende pelo nome de execução, que é a capacidade que você tem de converter em ação tudo que aquilo que foi pensado e planejado”.
Tevah ainda opinou sobre a crise do RS: “Eu acho que todos que passaram estão comprometidos com isso, mas com certeza alguns estão muito mais comprometidos com essa realidade. Eu sou apartidário, mas os próprios números provam que a governadora Yeda deixou o Estado muito mais administrável. Alguns outros governadores aumentaram as despesas do Estado e uma maneira absurda”.
O administrador acredita que o governador Sartori fez seu plano de governo com o mandato já em andamento: “O grande problema do governador Sartori é que ele não estava preparado para ganhar a eleição. Eles foram surpreendidos com a vitória”, explicou.
Tevah ainda lamentou a administração feita pelos governantes: “É uma tristeza ver que mais uma vez a presidente da república e o governador do Estado, antes de pensar em corte de gastos, pensa em aumento de impostos. Em algum momento eu sou desesperançoso com a política, mas estou otimista com a revolta da população, que não vai aceitar mais uma vez pagar a conta que está pagando”.
O Deputado Federal Jeronimo Guergen, conseguiu, nesta semana, que fosse determinado ao TCU que realizasse auditoria na Dívida do RS com a União: “Eu tive apoio de todos os estados, e dois deles inclusive, Minas Gerais e Paraná, conseguiram entrar junto no meu requerimento. Eu espero até que todos os estados entrem, porque daí terá uma pressão definitiva e não a enrolação como aconteceu no mandato passado”.
Guergen explicou como está a atual situação da dívida do Estado: “Nós temos uma dívida repactuada em 98, quando o valor era de nove bilhões e 700 milhões de reais. De lá pra cá, a gente já pagou R$ 22 bilhões e devemos ainda, até 2028, 47 bilhões. Com certeza nós não vamos pagar e teremos todo esse valor atualizado com juros de mais de 14% ao mês”.
O deputado ainda afirmou que o governo dificulta a recuperação financeira do Estado: “O próprio Governo está extorquindo o Rio Grande do Sul, fazendo com que a gente não tenha condições nem de diminuir o valor da parcela, que é o que nós pedimos, e o que nós temos que receber o governo não nos paga”, ressaltou.
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