A Polícia Civil prendeu 12 pessoas em flagrante, nesta segunda-feira, em Sapiranga, pelos crimes de sequestro, cárcere privado, fraude processual e tortura. Entre os presos na ação, que contou com parceria do Ministério Público, Defesa Civil municipal, Corpo de Bombeiros e Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Sapiranga, estão a presidente da Comunidade Terapêutica Ferrabrás, o coordenador terapêutico e mais dez terapeutas.
A instituição oferecia tratamento e recuperação de dependentes químicos em três locais. Os estabelecimentos foram fechados pelos policiais. O delegado Rafael Sauthier explicou que as equipes da Polícia Civil encontraram diversas irregularidades: internos em situação de cárcere privado, permanecendo internados sem seu consentimento, e sem ordem judicial ou orientação médica.
De acordo com Sauthier, houve relatos de maus tratos e torturas contra os internos. “Momentos antes da chegada da força tarefa, um dos internos, que estava bastante lesionado, foi retirado da clínica para que não houvesse prisão em flagrante ou a comprovação da materialidade da prática de tortura e maus tratos”, afirmou.
Conforme o delegado, durante as buscas pelo menos dois internos apresentavam lesões recentes. “Um deles, ao ser encaminhado para atendimento médico, apresentou diagnóstico de fratura nas costelas em decorrência dos maus tratos e espancamentos”, observou.
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