Duas pessoas são presas no RS por exploração sexual infantojuvenil. Foto: Divulgação
A Polícia Civil, por meio da Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca), deflagrou na manhã desta sexta-feira, dia 05 de abril, a Operação Redenção, no combate de crimes de exploração sexual infantojuvenil praticados pela Internet.
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Dois homens foram presos durante a ação. Também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Litoral Norte e no Estado do Paraná.
Na Capital, as buscas ocorreram em residências localizadas nos bairros Restinga e Três Figueiras. Segundo apurado pela Polícia Civil, os indivíduos compartilhavam pela internet vasto material de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Durante as buscas no bairro Restinga, peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP), que acompanharam as diligências, constataram nos dispositivos eletrônicos do alvo o armazenamento e o compartilhamento de diversos arquivos contendo material pornográfico, resultando na prisão em flagrante do investigado.
Na ação ocorrida no bairro Três Figueiras, o IGP verificou que o indivíduo armazenava conteúdo pornográfico infantojuvenil, razão pela qual também foi preso em flagrante.
Os mandados cumpridos nos municípios de Osório/RS e Paranaguá/PR decorrem do trabalho desenvolvido em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília.
As investigações são focadas em indivíduos que cooptam crianças e adolescentes, por meio das redes sociais, para produzirem fotografias e vídeos íntimos que, posteriormente, são enviados aos aliciadores.
Conforme apurado, eram oferecidos valores para que as vítimas criassem o material, o qual seria compartilhado com outros indivíduos pela internet. Conforme a análise prévia feita pela perícia, os valores ofertados chegavam a até 20 mil reais.
O Delegado Raul Vier, Diretor da Deca, ressalta que os dispositivos eletrônicos apreendidos serão periciados pelo IGP, a fim de melhor individualizar cada uma das condutas e verificar o envolvimento de outras pessoas nos delitos, tanto vítimas como coautores.
Além do IGP, a operação contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do Paraná (Nuciper/PCPR) e da Delegacia de Polícia de Osório.
Texto: Polícia Civil
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