Pneumologista fala sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Na manhã desta sexta-feira (02), o Programa Primeira Hora recebeu o pneumologista Marcelo Mallmann para discutir sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Ao vivo da Expo Dom Feliciano, o Dr. Marcelo destaca na entrevista a importância do diagnóstico precoce da doença para um melhor tratamento.

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O Dr. Marcelo explica que, dentre as principais doenças pulmonares obstrutivas crônicas, o enfisema pulmonar e a bronquite são as mais graves e difíceis de tratar, caso não seja aplicado o tratamento correto. Para que estas e outras doenças crônicas não avancem de maneira agressiva no organismo, o diagnóstico precoce permite que o tratamento preventivo seja prescrito o quanto antes, atuando de forma eficaz na progressão da doença.

Para encontrar o diagnóstico de DPOC, Mallmann conta que os principais sintomas apresentados pelos pacientes com suspeita da(s) doença(s) – sendo eles tabagistas ou não -, são: cansaço ao realizar atividades físicas, falta de ar e tosse persistente. Para poder ter o diagnóstico definitivo, é feito o teste de espirometria, que mede a capacidade pulmonar e auxilia na identificação da doença de forma precisa em seus estágios iniciais.

Ao exemplificar mais sobre pacientes com doenças pulmonares crônicas, o pneumologista aponta que o tabagismo é o principal fator de risco para o agravamento de uma DPOC. Além disso, histórico familiar, poluição do ar e exposição à fumaça passiva também podem aumentar as chances de uma pessoa acabar desenvolvendo bronquite, enfisema pulmonar, entre outras enfermidades dessa categoria. O Dr. Mallmann destaca que o raio-x de tórax não deve ser usado como o único médico de diagnóstico, visto que, dependendo da doença, o teste de espirometria consegue uma identificação mais precisa.

Por fim,  essas doenças podem e devem ser tratadas, mas para isso, o paciente precisa estar atento aos seus sintomas, principalmente se for algo recorrente na sua rotina, e ir em busca do atendimento médico ideal para iniciar o seu tratamento.

Confira a entrevista completa do Dr. Marcelo Mallmann