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Pneumologista fala sobre o aumento de óbitos e internações por gripe

Na manhã desta sexta-feira (12), o Programa Primeira Hora recebeu o pneumologista Marcelo Mallmann para discutir sobre o aumento das mortes por gripe no ano de 2024 em comparação com 2023. Na entrevista, o Dr. Marcelo destacou que houve um aumento de 22% nas mortes e 60% nas internações por sintomas fortes de gripe.

O Dr. Marcelo explica que o aumento de mortes e internações por causa dessa doença em específico se dá a diversos fatores. Porém, o frio intenso do inverno – principalmente na região Sul do país -, o aumento da circulação do vírus e a baixa taxa de vacinação, são os principais motivos listados pelo pneumologista.

Contudo, outro motivo que pode estar contribuindo para tal fenômeno é a possibilidade do vírus que está circulando atualmente ser mais forte que o anterior. Dessa forma, com um vírus fortificado, e grande parte dos grupos de risco sem vacina – visto que, até o momento, apenas 44% desses grupos estão vacinados contra a gripe -, os casos que antes poderiam ser apenas passageiros, acabam se tornando casos médicos sérios, levando á internação e, certas vezes, á morte.

Ao ser questionado como a situação chegou a este ponto, Mallmann compara ao cenário atual com a pandemia de Covid-19. Destacando que a vacinação contra o coronavírus foi muito eficaz em reduzir o número de casos graves e mortes entre os idosos, gestantes, entre outros grupos de risco, o Dr. Marclo também afirma que o mesmo nível de seriedade deve ser dada á gripe hoje em dia, já que ela tem um potencial de transmissão muito alto, principalmente durante o inverno, onde o risco de contágio é maior em relação ao resto do ano.

Como recomendações para diminuir os índices de morte e internações por gripe, tanto no estado do Rio Grande do Sul, quanto no Brasil, Mallmann destaca a importância da vacinação. Apesar da vacina não impedir totalmente a infecção, ela diminui a transmissão do vírus e protege contra complicações graves.

Por isso, o pneumologista enfatiza que a vacinação é especialmente importante para quem pertence à grupos de risco, como idosos, pessoas com doenças crônicas e gestantes, pois eles são os mais vulneráveis ao contrair a doença, além de serem uma peça chave para a chamada “imunização de grupo” – onde uma proteção indireta contra doenças infecciosas pode ocorrer se um grande número de pessoas dentro de um população estiver imunizado, reduzindo a probabilidade de infecção para indivíduos  sem imunidade.

Além da vacinação, o Dr. Marcelo recomenda que medidas de proteção individual, como lavar as mãos com frequência e evitar aglomerações, também sejam adotadas para reduzir ainda mais o risco de contágio. Por fim, ele enfatiza que o compartilhamento dessas e mais informações sobre a prevenção da gripe são essenciais para que mais pessoas sejam encorajadas a se protegerem da doença e se vacinarem.

Confira a entrevista completa do Dr. Marcelo Mallmann no Programa Primeira Hora:

Redação

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