Polícia Civil realiza operação contra crimes de caça ilegal no Rio Grande do Sul

Na manhã desta quinta-feira (05), a Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DEMA) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), cumpriu seis mandados de busca e apreensão no município de Santo Antônio da Patrulha. A ação, denominada “Operação Banhado Grande”, visou combater crimes de caça ilegal, além de posse ilegal de arma de fogo.

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A investigação foi iniciada após denúncias anônimas que apontavam a prática de caça ilegal na Área de Preservação Ambiental (APA) Banhado Grande, que abrange as localidades de Glorinha, Gravataí, Viamão e Santo Antônio da Patrulha. A região, rica em diversidade de espécies, é frequentemente alvo de caçadores.

Quatro pessoas estão sendo investigadas, sendo que dois suspeitos utilizavam armas de fogo sem registro, configurando crime de porte ilegal de arma. Outros dois investigados possuem registro junto à Polícia Federal e ao Exército, mas também estão sendo apurados por envolvimento em crimes de caça ilegal.

Crimes de caça ilegal

A Lei 9.605/98, a Lei de Crimes Ambientais, considera crime matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar animais silvestres sem a devida licença. A pena para este crime é de detenção de seis meses a um ano e multa.

A pena pode ser aumentada até o triplo se o crime for cometido durante a caça profissional. A caça esportiva sem autorização também é considerada crime.

Plantão para denúncias

A Polícia Civil possui canais de comunicação gratuitos para denúncias anônimas. A comunidade pode entrar em contato através do Disque-Denúncia 181 ou através do Plantão de Emergências 197.