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Polícia Civil divulga nomes de suspeitos e imagens de local usado em ritual satânico

A Polícia Civil (PC) divulgou nesta segunda-feira (08) os nomes dos envolvidos e imagens do local onde ocorreu o ritual satânico que resultou na morte de duas crianças, em Novo Hamburgo. Além de laudos periciais, a polícia tem uma testemunha considerada peça chave na investigação.

Conforme apurou a investigação, um casal de irmãos argentinos teria sido morto durante um ritual satânico. O crime teria ocorrido em setembro de 2017, e a polícia acredita que as crianças eram argentinas, e teria entre oito e 10 anos, o menino, e entre 10 e 12 anos, a menina.

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Sílvio Fernandes Rodrigues, 44 anos, é identificado como sendo o “bruxo” e mestre que teria comandado o ritual, está preso. As crianças teriam sido mortas pelos demais participantes. Jair da Silva, empresário e morador de Novo Hamburgo, é apontado como o principal “cliente”, e teria encomendado o suposto ritual de prosperidade, também está preso. Ele teria sido apresentado o “bruxo” por seu sócio, Paulo Ademir Norbert da Silva, que está foragido. A dupla teria pago R$ 25 mil à vista ao “bruxo”. Apesar do sobrenome em comum, os sócios não têm grau de parentesco. Os empresários atuam no mercado imobiliário, de revenda de carros e comércio de melancias.

Andrei Jorge da Silva, que está preso, e Anderson da Silva, que é procurado pela polícia, são filhos de Jair e também teriam participado do ritual. Márcio Miranda Brustolin, que foi detido na última sexta-feira (05), seria discípulo do “bruxo” e também teria envolvimento no ritual.

A Polícia Civil ainda procura o argentino Jorge Adrian Alves, apontado como o responsável por trazer duas crianças para ser sacrificadas. Casado com uma brasileira, Jorge teria morado em diversos outros estados do Brasil, e estaria atualmente morando em Novo Hamburgo e trabalhando para os sócios apontados como mandantes do crime.

A suspeita da polícia é de que as crianças tenham sido raptadas de uma localidade pobre da província de Corrientes. Conforme a investigação, Jorge pode ter trocado os irmãos, na Argentina, por um caminhão roubado no Brasil. Os sete suspeitos serão indiciados por duplo homicídio, podendo ainda ser agravado por tortura, caso seja comprovado. Todos os envolvidos negam participação no crime e afirmam não se conhecerem.

Redação de Jornalismo

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