A Polícia Civil inaugurou, na manhã desta quinta-feira (4), a Delegacia de Polícia de Investigação de Pessoas Desaparecidas, que ficará vinculada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e terá a responsabilidade de investigar o desaparecimento de maiores de idade, ocorrido em Porto Alegre. A cerimônia de inauguração, que ocorreu de forma virtual, em função da Covid-19, contou com a presença da Chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor; da Diretora do DHPP, delegada Vanessa Pitrez; e outras autoridades.
Até então, a responsabilidade pela investigação de desaparecidos ficava a cargo da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DPHPP), sob a responsabilidade da delegada Roberta Mariana Bertoldo da Silva. Com a criação do novo órgão, contudo, a Instituição passa a dar um foco específico a esse tipo de caso, considerado complexo por Roberta – só no ano passado, afirma ela, foram registradas 1.349 ocorrências de desaparecidos na Capital. “São casos que vão desde pessoas que se ausentam por vontade própria, deixando seus familiares angustiados, a de homicídios, em que não se encontra o corpo”, pondera a delegada, que responderá cumulativamente como titular do novo órgão, o primeiro com esse tipo de atribuição no estado.
Embora o nova delegacia exista para investigação qualificada desse tipo de caso, a delegada Roberta frisa que o registro de ocorrência de pessoas desaparecidas pode ser efetuada em qualquer delegacia de polícia do Estado, inclusive, na Delegacia Online (www.dol.rs.gov.br), não sendo necessário a espera de qualquer tipo de prazo para o registro do boletim. Situações envolvendo crianças e adolescentes desaparecidos continuarão sob a responsabilidade investigativa do Departamento Estadual de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPGV). “A partir de agora, casos de pessoas desaparecidas deixam de ser tratados num setor da Delegacia de Homicídios e passam para um órgão especializado, sem necessidade de dividir atenção com outras investigações”, analisa a Chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor, que aposta no sucesso da nova equipe, composta por Roberta e cinco agentes.
Já para a Diretora do DHPP, delegada Vanessa Pitrez, o novo órgão pretende avançar, também, no uso de ferramentas inovadoras que permitam à sociedade colaborar na localização de pessoas, por meio do repasse ágil e fácil de informações às autoridades. “Ainda vem sendo alinhado convênio com o Ministério Público Estadual para uso compartilhado de um sistema integrado de informações sobre pessoas desaparecidas no Brasil, que permitirá à Polícia Civil do RS se integrar na articulação com vários órgãos e agentes públicos em torno de uma política nacional de descoberta de paradeiros”, declara.
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