O homem investigado pela morte da adolescente Maria Eduarda Zambom, de 15 anos, foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio qualificado e estupro agravado. O inquérito foi remetido nesta segunda-feira (27) à Justiça.
O crime aconteceu no fim de março deste ano, em Catuípe, no Noroeste do Rio Grande do Sul. O indiciado, de 52 anos, trabalhava como motorista de transporte escolar e levava Maria Eduarda para a escola diariamente.
Laudos periciais confirmaram que Maria foi estuprada e morta por asfixia. Ela não tinha sinais de drogas ou álcool no organismo, conforme o delegado que investigou o caso, Gustavo Arais. O suspeito chegou a afirmar à polícia que ela havia o obrigado a entrar no mato com ela para consumir drogas, e morrido por overdose, versão que já havia sido descartada.
Outro laudo, por fim, comprovou que houve confronto, o que mostra que a vítima tentou fugir das agressões.
O motorista foi indiciado por homicídio qualificado, porque a polícia entendeu que houve motivo torpe, com emprego de asfixia, mediante traição (ele traiu a confiança da garota, que transportava há anos para a escola) e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ter sido cometido para assegurar impunidade de crime anterior, o estupro.
O delegado ressalta que o homem matou a garota porque ela se recusou a ter relações com ele. Depoimentos de pessoas da família de Maria Eduarda informaram que ele assediava a menina, e que ela dizia ter medo dele.
O crime de estupro foi agravado, de acordo com a polícia, pela idade da garota e pelo fato do agressor ter autoridade sobre a menina, por ser motorista escolar, detalha o delegado.
Além dos indiciamentos, a polícia também entregou à Justiça um pedido de conversão da prisão temporária para preventiva.
O caso
Em 29 de março, Maria Eduarda Zambom foi considerada desaparecida, após não retornar para casa da escola. A polícia iniciou buscas e, no dia seguinte, o corpo foi encontrado na localidade de Santa Terezinha, interior de Catuípe.
O motorista da van que a levava para escola havia sido encontrado com ferimentos graves, e foi internado em Ijuí. Posteriormente, foi encaminhado para Porto Alegre. Em 24 de abril, ele teve alta e foi preso, na Penitenciária Modulada de Ijuí. Em depoimento, ele negou o crime e apresentou versões que foram rejeitadas pela polícia.
Conforme familiares, no dia do crime, ele havia buscado Maria Eduarda em casa no próprio automóvel. A prática de levar a estudante no carro particular do motorista, e não de ônibus ou kombi, à escola, acontecia eventualmente conforme apuração policial. Para a polícia, trata-se de ato “absurdo e ilegal”.
A avó de Maria Eduarda relatou à polícia que a garota dizia ter medo do suspeito, e que ele tinha tentado passar a mão em seus cabelos.
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