Polícia Penal prende cinco apenados monitorados por tornozeleira no RS

A Polícia Penal, em ação conjunta com a Brigada Militar, cumpriu mandados de prisão de cinco apenados monitorados por tornozeleira eletrônica em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. As prisões ocorreram entre quarta-feira (09) e quinta-feira (10), abrangendo Porto Alegre, o Litoral Norte e a Serra Gaúcha. As ordens de prisão foram emitidas pelo Poder Judiciário, após irregularidades no uso dos dispositivos de monitoração.

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As primeiras duas detenções foram realizadas na tarde de quarta-feira, em Gramado e Veranópolis, por agentes do Grupo de Intervenção Rápida da 7ª Região Penitenciária (GIR-7). Já as outras três prisões foram efetuadas na quinta-feira pelo Grupo de Ações Especiais (GAES), sendo duas em Porto Alegre e uma em Imbé, no Litoral Norte.

O superintendente da Polícia Penal, Mateus Schwartz, destacou a importância dessas operações. Segundo ele, o cumprimento eficiente dos mandados reforça a evolução do trabalho da Polícia Penal no monitoramento e controle de apenados, especialmente daqueles que utilizam tornozeleiras eletrônicas. Schwartz elogiou o preparo dos agentes envolvidos nas ações, ressaltando a capacidade técnica dos grupos táticos.

Essas prisões são resultado do acompanhamento rigoroso das decisões judiciais e do uso da tecnologia de monitoramento eletrônico. A operação integrada entre a Polícia Penal e a Brigada Militar reflete o esforço contínuo das forças de segurança para garantir o cumprimento das leis e a proteção da população.

Polícia Penal

A Polícia Penal, subordinada à Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), é o órgão estadual responsável pela execução administrativa das penas privativas de liberdade e das medidas de segurança.

De acordo com a Constituição do Rio Grande do Sul, a política penitenciária do Estado deve ter como objetivo a reeducação, a reintegração social e a ressocialização do preso, definindo como prioridades a regionalização e a municipalização dos estabelecimentos penitenciários, a manutenção de colônias penais agrícolas e industriais, a escolarização e a profissionalização dos presos.

A rede prisional administrada pela Polícia Penal compreende 112 unidades prisionais, entre presídios, penitenciárias, centros de custódia hospitalar, centro de triagem, instituto psiquiátrico, institutos penais, colônia penal, fundação e institutos penais de monitorações eletrônica. Organizadas em 10 regiões penitenciárias, as casas prisionais estão distribuídas pela capital e pelo interior do Estado, acolhendo presos dos regimes aberto, semiaberto e fechado.

 

Bruno Bonilha

Comunicador na Rádio Acústica FM.

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