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Por crise climática, Hospital de Camaquã enfrenta superlotação e falta de insumos básicos

Na manhã desta quinta-feira (09), o Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã (HNSA) e a Secretaria Municipal de Saúde de Camaquã realizaram uma coletiva de imprensa para discutir a situação da saúde na Região da Costa Doce e as ações que serão tomadas para garantir o atendimento à população durante as inundações que afetam o Rio Grande do Sul. A entidade opera com 100% de sua capacidade ocupada e com dificuldade na aquisição de insumos. Estiveram presentes na coletiva o presidente do HNSA, Otávio Morais; o diretor técnico, Tiago Bonilha de Souza e o secretário municipal de saúde, Fabiano Martins.

Segundo as autoridades, é importante neste momento a união de esforços entre as entidades para minimizar os impactos das inundações na saúde pública. Com dificuldade para a aquisição de insumos, a unidade de saúde realização de remoções e disponibilidade de leitos:

“A população tem que ter consciência de quem procurar serviço de saúde, vai encontrar muitas dificuldades e problemas. Precisamos compreende o momento que estamos vivendo”, destaca Dr Tiago Bonilha.

Neste momento, há 14 pacientes no Pronto Socorro, onde aguardam a disponibilidade de leitos. Outros 10 pacientes aguardam a remoção para tratamento em Porto Alegre.

Questionados sobre uma possível solução para evitar um colapso nos serviços de atendimento do HNSA neste momento de calamidade:

“Transformamos o hospital com esta necessidade de Média para Alta Complexidade, tivemos o cancelamento de cirurgias eletivas e exames programados. A partir deste momento estamos em contato direto com Estado. Nos colocamos a disposição pelo HNSA atender 14 municípios e queremos ajudar. Uma das alternativas é um hospital de campanha e seria aqui. Não há uma sinalização positiva, colocamos a estrutura a disposição”, afirma Morais.

O presidente da entidade pede a compreensão da comunidade de Camaquã, destacando o apoio das cidades de Arambaré, Chuvisca e Cristal. O gestor apela que mais municípios da área de cobertura do hospital se mobilizem e contribuam para a manutenção dos atendimentos médicos:

“Faço um apelo aos municípios para que nos ajudem com esse momento que estamos enfrentando. Seja com mão de obra, com ambulância, insumos. É importante que a gente tenha esse suporte dos municípios, pois a demanda que já é alta, tende a aumentar ainda mais”, afirma Otávio Morais.

Ao final da coletiva, os gestores destacaram que se necessário a comunidade de Camaquã busque o atendimento primário nas unidades básicas de saúde (UBSs). O funcionamento da emergência ocorre por meio do Acolhimento com Classificação de Risco. Nele, o paciente passa por uma avaliação e é atendido conforme a gravidade da situação.

Confira a reportagem de Rodrigo Vicente

Bruno Bonilha

Comunicador na Rádio Acústica FM.

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