Apesar do fim da paralisação dos caminhoneiros, em Porto Alegre ainda há postos de combustíveis que não estão abastecidos. Uma das regiões mais afetadas pelo desabastecimento é a zona Sul da Capital. Ao longo das principais avenidas da região, como Wenceslau Escobar, Coronel Marcos, Juca Batista e Cavalhada, é possível notar que em muitos estabelecimentos ainda há cones ou cavaletes ao lado das bombas.
É o caso do Posto Pedra Redonda, da bandeira Ipiranga, localizado na avenida Coronel Marcos, nas proximidades da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Conforme o gerente de pista, Honeron Quadros, o posto recebeu 5 mil litros de gasolina na quinta-feira à tarde e, em menos de oito horas, o estoque já havia terminado.
“Sabemos que há previsão de chegada da mesma quantidade de gasolina, só não temos como afirmar os dias e os horários. Sempre que chega o caminhão, a fila começa a se formar. Parece que as pessoas já sabem que está vindo”, disse. Conforme Quadros, o estabelecimento nunca havia ficado tanto tempo sem receber combustível.
Já na avenida Wenceslau Escobar, bairro Vila Assunção, o Posto Dioga, também da bandeira Ipiranga, recebeu 10 mil litros: cinco de gasolina comum e cinco de aditivada. Os funcionários disseram que o estoque durou apenas quatro horas e não há previsão de chegada de um novo carregamento.
Em outro ponto da Wenceslau Escobar, no posto da bandeira Shell, a gasolina, o etanol e o diesel não aparecem desde quarta-feira da semana anterior. Ontem o estabelecimento completou 10 dias sem combustíveis. Segundo uma funcionária que preferiu não se identificar, não há previsão de recebimento.
“Ficamos abertos por causa da loja de conveniência, da lavagem e da troca de óleo, mas eu passo o dia inteiro explicando que não tem como abastecer”, afirmou. Em dois pontos da avenida Cavalhada, em um Posto Ipiranga e um posto sem bandeira, não havia combustíveis e nem previsão de chegada.
O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro) informou que não há um levantamento sobre o número de postos que estão desabastecidos, pois isto depende das decisões de cada distribuidora. Além disso, conforme a entidade, os postos estão recebendo combustíveis em quantidade menor e, com a grande demanda, os estoques se esgotam rapidamente nos tanques.
Ainda há, de acordo com o Sulpetro, existe alguma dificuldade para reposição do álcool anidro (que é adicionado à gasolina) nas distribuidoras, pois o Estado não produz e depende da vinda de caminhões de outros estados, como São Paulo e Paraná. A entidade espera que a situação seja normalizada nos 280 postos da Capital ainda neste sábado.
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