A prefeitura de Porto Alegre confirmou na manhã desta sexta-feira, o primeiro caso de zika vírus envolvendo um morador da cidade. Segundo a secretaria municipal da Saúde, o registro envolve uma mulher não-gestante, moradora do Bairro Jardim Carvalho. Antes de contrair a doença ela viajou ao Mato Grosso, por isso o registro é tratado como importado – contraído fora da cidade.
Segundo o coordenador de vigilância em saúde de Porto Alegre, José Carlos Sangiovanni, a capital ainda aguarda resultados de testes para saber o quanto o zika vírus pode estar circulando na cidade.
“A possibilidade de um paciente passara o vírus para alguém sempre existe, assim como passar para o mosquito. Na área onde morava e circulava essa paciente, as armadilhas apontam para baixa infestação do mosquito. Para saber se há circulação do zika em Porto Alegre, dependemos da análise dos mosquitos, o que deve sair nos próximos dias”, diz Sangiovanni.
A notificação do caso suspeito ocorreu em 4 de janeiro, mas a confirmação do diagnóstico só chegou ontem à noite. Outros 10 casos suspeitos são investigados na Capital, além deste confirmado.
De acordo com a secretaria, a mulher já foi tratada e passa bem. O bairro passou por operação de aplicação de inseticida.
“O vírus chegou no Rio Grande do Sul. Por isso, é importante a população entender que 75% das notificações da presença do mosquito envolvem o ambiente domiciliar. É a caixa d’água, o vaso de planta, o pneu”, saliente o secretário.
A prefeitura também confirmou o primeiro caso de dengue contraído em Porto Alegre (autóctone) em 2016. Segundo a secretaria da Saúde, é de uma moradora do bairro Vila Nova, na zona sul da cidade. Ela também foi tratada.
Em coletiva à imprensa no fim da manhã, o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo, confirmou que o Estado registra um aumento de cinco vezes no número de notificações de casos de dengue no início de 2016, em comparação com o mesmo período do ano passado. São 36 casos confirmados este ano, sendo quatro autóctones.
Contágio
O mosquito Aedes Aegypti, o mesmo que pode transmitir a dengue e a febre chikungunya, também é o responsável pela difusão do zika vírus. Para evitar a proliferação das larvas, é preciso tomar cuidados básicos, como evitar o acúmulo de água parada.
Combate ao mosquito
Atenção para as principais medidas para evitar a formação de focos para larvas do mosquito:
– Eliminar qualquer possibilidade de armazenamento de água a céu aberto, como pratinhos que ficam embaixo de vasos de plantas, ralos de calhas, garrafas com a boca virada para cima, pneus velhos, etc.
– Instalar redes finas para que mosquitos não consigam acessar pontos em que podem criar as larvas.
– Quanto aos sintomas, é preciso observar quadros de febre, coceira, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo.
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