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“Posto de saúde e farmácia não existem mais”, relata moradora de Roca Sales na Acústica FM

O ciclone que atingiu a região norte nos últimos dias deixou 41 pessoas mortas no Rio Grande do Sul. A moradora de Roca Sales, Isabel Pedrotti, relatou em entrevista na Acústica FM nesta sexta-feira (08), que nunca tinha visto uma situação parecida na cidade. 

De acordo com balanço da Defesa Civil, atualizado às 18h, as cidades de Muçum e Roca Sales são as que mais notificaram óbitos, foram 15 em Muçum e 10 em Roca Sales. Conforme detalhou a moradora, em clima de lamentação “80% da cidade está destruída”, após alguns dias de intenso trabalho, percebe-se que a água baixou, restando muito barro e o cenário de estragos: “muitas casas foram embora totalmente, as coisas estão na rua”, explica. 

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Na residência desta moradora, estavam 12 pessoas desabrigadas, mas que conseguiram ajuda de parentes de outras cidades e foram embora. Ainda restam cinco pessoas, entre elas idosos com necessidades de atenção e suporte médico: “posto de saúde não existe mais, não existe nem farmácia. Toda ajuda vem de fora”, relatou para a reportagem da emissora. 

Conforme a entrevista, contou que espaços amplos estão sendo feitos como pontos de atendimento para doentes, pessoas machucadas e suporte para a população. Equipes no Estado estão enviando material para ajudar na reconstrução da comunidade: “prefeituras de outras cidades ajudaram no recolhimento do lodo e entulhos. O exército recolhe os mantimentos e distribui, a entrada da cidade está fechada”, conta. 

O balanço da Defesa Civil aponta 147.341 afetados, 223 feridos, mais de 3 mil desabrigados e mais de 8 mil desalojados. Até às 18h desta sexta-feira (08), 46 pessoas estavam desaparecidas. Após o desastre natural que acometeu o Rio Grande do Sul nos últimos dias, forças de resgate estão utilizando drones para tentar localizar pessoas desaparecidas e aumentar as chances de salvamento.

Além de drones pertencentes ao governo do Estado, alguns com tecnologia termal, que captam variações de calor e identificam sinais de vida, o trabalho em campo está empregando equipamentos disponibilizados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR).

Solidariedade

Desde a última quarta-feira (6/9), a rede de solidariedade formada no Estado chegou às 30 coordenadorias regionais de educação espalhadas pelo Rio Grande do Sul. Há postos de coletas de alimentos não perecíveis, roupas, agasalhos, além de água potável e material escolar em diversos locais.

Redação de Jornalismo

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