Foto: Acústica FM
Em entrevista concedida à Rádio Acústica FM, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, abordou os impactos devastadores da maior enchente já registrada na cidade e as medidas emergenciais e preventivas em andamento. A enchente afetou aproximadamente 150.000 pessoas e danificou cerca de 70.000 residências, comércios e indústrias, levando muitos a perderem tudo.
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O prefeito enfatizou a magnitude do desastre, citando que 117.000 pessoas já solicitaram o auxílio reconstrução do governo federal, com metade desses pedidos já atendidos e o restante em processamento. Jairo Jorge destacou que Canoas era uma cidade protegida por diques construídos no final da década de 60, projetados para suportar chuvas com uma recorrência de 370 anos. No entanto, a enchente recente, que superou as previsões históricas, resultou no rompimento dos diques em dois pontos.
“Essa foi a maior enchente da nossa história. Os diques, que foram construídos para suportar chuvas extremas, não resistiram à magnitude deste evento. Precisamos agir rapidamente para proteger nossa cidade de futuros desastres”, afirmou o prefeito.
Jairo Jorge relatou que, durante a crise, o primeiro esforço foi salvar vidas, com 66.000 pedidos de salvamento e a participação de quase 20.000 voluntários, além de forças de segurança de todo o Brasil. Para retirar as águas que invadiram a cidade, foram utilizadas 50 motobombas, permitindo que o trabalho de limpeza, que já dura mais de 15 dias, pudesse avançar. Atualmente, mais de 200 equipamentos, incluindo escavadeiras e caminhões, estão envolvidos na remoção dos destroços.
Quanto ao futuro, o prefeito anunciou planos imediatos para a elevação dos diques:
“Já estamos trabalhando com a Corsan e o governo estadual para obter recursos e iniciar a elevação dos diques. Nossa meta é aumentar em 2 metros, chegando a 7 metros, para garantir a segurança de todos”, disse Jairo Jorge. Ele mencionou reuniões recentes com a Corsan e o governador Eduardo Leite, visando a obtenção de recursos para essas obras, e expressou a necessidade de buscar apoio complementar do governo federal.
O prefeito concluiu ressaltando a urgência das obras e o compromisso de fornecer segurança aos moradores que estão retornando às suas casas nos bairros mais afetados:
“Não podemos esperar. As pessoas precisam sentir-se seguras ao voltarem para suas casas. Estamos determinados a concluir essas obras o mais rápido possível”, finalizou.
A entrevista destacou não apenas os desafios enfrentados pela cidade, mas também o esforço coletivo e a resiliência da comunidade de Canoas em superar esta crise sem precedentes.
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