Prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata. Foto: Bruno Bonilha | Acústica FM
Durante entrevista ao programa Primeira Hora desta sexta-feira (14), o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, fez duras críticas à situação da saúde pública no Rio Grande do Sul, especialmente na região metropolitana. Segundo Maranata, o recente anúncio do governo estadual de um repasse de R$ 112 milhões para os hospitais está longe de resolver o problema.
Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!
“O valor é muito abaixo do necessário para suprir as necessidades da região, que já enfrenta superlotação, déficit financeiro e fechamento de leitos”, destacou.
O prefeito explicou que a redistribuição de recursos promovida pelo programa Assistir agravou ainda mais a crise. Ele afirmou que hospitais que concentram atendimento especializado e recebem grande parte da população tiveram verbas reduzidas, o que impactou diretamente a oferta de serviços. “A situação é crítica. Os hospitais acumulam déficits mensais, e o Estado não cumpre o mínimo constitucional de 12% de investimento em saúde, acumulando um déficit de R$ 13 bilhões na última década”, denunciou.
Maranata também apontou a defasagem da tabela SUS como um dos principais obstáculos para o atendimento de qualidade. Segundo ele, os valores pagos atualmente não cobrem os custos dos procedimentos, inviabilizando a manutenção e ampliação dos serviços. “Enquanto isso, vemos o governo estadual priorizando investimentos em hidrogênio e eventos, enquanto a saúde está em colapso”, criticou.
Diante desse cenário, o prefeito defendeu a recomposição imediata dos recursos para a atenção básica, média e alta complexidade, além de um diálogo constante com os governos estadual e federal. “Os prefeitos têm feito um esforço enorme para ampliar serviços e leitos, mas sem mais recursos, não há como melhorar a situação”, afirmou.
Maranata agradeceu ao Ministério Público por cobrar o cumprimento do investimento mínimo em saúde e destacou que a luta é para garantir atendimento digno à população, que atualmente enfrenta longas filas para cirurgias e exames. “A população não pode continuar esperando meses por procedimentos básicos. Precisamos de uma resposta urgente das autoridades”, concluiu.
A entrevista reforça o apelo dos gestores municipais por mais atenção e recursos para a saúde pública, diante de um cenário que ameaça o direito fundamental ao atendimento de qualidade para todos.
Ação ocorreu após denúncia formalizada pelo Ministério Público
Evento conta com entrada gratuita e programação para toda a família
Mais do que uma técnica, trata-se de uma prática ancestral que conecta gerações e resiste…
Silêncio é uma ferramenta de composição tão poderosa quanto qualquer instrumento
Jovens entre 16 e 26 anos podem ser inscrever, exclusivamente pelo site da Südoktoberfest, até…
Você já teve a sensação de que seu cachorro entende exatamente o que você está…
This website uses cookies.