Prefeito diz que faltam investimentos da Corsan em Camaquã

Em mais uma edição da reunião grupo de trabalho Corsan, criado pela Famurs para o debate sobre a possível privatização da estatal, prefeitos voltaram a cobrar explicações do governo do Estado sobre o tema. Para esta reunião, foram convocados os prefeitos e prefeitas das regiões da Costa Doce, do Vale do Rio Pardo, da Região Carbonífera e da Zona de Produção que possuem contratos com a estatal.

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O prefeito de Camaquã Ivo de Lima Ferreira afirma que tem evitado ainda tomar posição sobre a possível privatização da Corsan, mas critica os serviços prestados pela estatal no município:

“No momento a gente tem acompanhado sem se manifestar sobre a situação. Por um lado, o governo estado que é do nosso partido, e por um outro uma estatal que não está prestando bom um serviço na nossa comunidade. Quando você pavimenta uma quadra aqui, chega a arrebentar dois canos na mesma quadra”, salientou o prefeito.

A equipe da reportagem da Acústica FM também conversou com o prefeito de São Lourenço do Sul, que afirma estar satisfeito com os serviços prestados pela Corsan, mas a possível privatização da estatal preocupa o prefeito Rudinei Hartner:

“Eu me preocupo é com a questão da privatização, porque daí vem uma empresa privada visar lucros. A nossa água é uma água boa, ela vem sendo observada pelo mundo inteiro. Nós entendemos que água é saúde pública e tem que ser tratada com muito cuidado”, concluiu o prefeito.

O Chefe da Casa civil, Artur Lemos disse em sua fala no encontro, que embora o Governo Eduardo Leite tivesse prometido em Campanha não privatizar a Corsan, o Piratini teve que mudar de Posição em função da mudança na lei do novo marco do saneamento no Brasil

“Temos que estar abertos a mudar nosso posicionamento quando as leis assim exigem, e o marco do saneamento nos exigiu, enfatizou o chefe da Casa Civil.

No evento, o governo voltou a garantir aos municípios que não é necessário passar pelo legislativo de cada cidade a assinatura da ampliação do contrato com a Corsan, como exige a nova Lei de Saneamento. Nesta semana, a Famurs emitiu uma nota recomendando que os municípios ainda não assinassem o aditivo com a Corsan porque entende que ainda não estão esgotados os esclarecimentos necessários.

Redação de Jornalismo

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