Prefeitos da Zona Sul buscam reequilíbrio fiscal em Brasília

Em uma demonstração de força e união, prefeitos da Zona Sul do Rio Grande do Sul invadiram a capital federal nesta semana, não com tanques, mas com propostas. Eles se juntaram à 26ª Marcha em Defesa dos Municípios, um palco nacional onde as vozes locais ecoam em busca de soluções para a asfixia financeira que tem assolado as cidades.

A comitiva, liderada pelo prefeito de Pinheiro Machado, Ronaldo Madruga e porta-voz da Azonasul, informou que não foi a Brasília para discursos vazios, mas para brigar por um futuro mais próspero para seus munícipes.

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A principal arma nessa batalha é a PEC 66/2023, um escudo financeiro que pode proteger os municípios dos constantes bloqueios de receita, causados por dívidas previdenciárias. A proposta, que aguarda aprovação na Câmara dos Deputados, surge como uma esperança para renegociar dívidas e liberar recursos para investimentos urgentes em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.

Além da PEC 66, os prefeitos da Zona Sul empunham outras bandeiras, como o PLP 51/2021, que propõe o Simples Municipal, um regime especial de contribuição previdenciária que alivia o caixa das prefeituras. E a PEC 5/2025, que busca unificar as alíquotas das contribuições à seguridade social, simplificando o sistema e reduzindo a burocracia.

A Marcha a Brasília, que teve sua abertura oficial nesta terça-feira, contou com a presença do presidente Lula e de líderes do Congresso Nacional, um palco importante para os prefeitos da Zona Sul apresentarem suas demandas e buscarem apoio para suas propostas. A comitiva também agendou reuniões com ministros e secretários do governo federal, buscando construir pontes e garantir que as vozes dos municípios da Zona Sul sejam ouvidas em Brasília.

Entre os prefeitos presentes na Marcha, destacam-se:

• Zelmute Marten, de São Lourenço do Sul;
• Garleno Alves, de Santana da Boa Vista;
• Ricardo Alves, de Pedro Osório;
• Neromar de Araújo Guimarães, de São José do Norte;
• José Flávio Vieira, de Cerrito;
• Juliano Hobuss Buchweitz, de Arroio do Padre;
• Fernando Marroni, de Pelotas;
• Ivan Scherdin, de Turuçu e
• Darlene Torrada Pereira, de Rio Grande.

A presença massiva dos prefeitos da Zona Sul em Brasília demonstra a urgência da situação e a determinação em buscar soluções para os problemas que afligem os municípios. A Marcha a Brasília se transforma em um campo de batalha, onde a comitiva da Zona Sul luta por um futuro mais justo e próspero para seus cidadãos.