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Prefeitura de Camaquã e entidades municipais decretam situação de emergência devido à estiagem

Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira, 2 de março, na sede da Prefeitura de Camaquã, o Governo Municipal e entidades ligadas ao setor primário decidiram decretar situação de emergência no município devido à estiagem.

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O encontro envolveu o Prefeito Ivo de Lima Ferreira, a AUD, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Camaquã, o Sindicato Rural de Camaquã e Arambaré, a EMATER, o IRGA, a Secretaria Municipal da Agricultura e Abastecimento, a Secretaria Especial de Governo e a Secretaria Especial da Mulher, do Trabalho e Desenvolvimento Social e a Defesa Civil de Camaquã. Os representantes de cada entidade e órgão definiram por unanimidade pela decretação de situação de emergência devido ao avanço nas perdas nas lavouras. 

O Executivo e as entidades só decidiram pela decretação de emergência neste momento em razão dos requisitos mínimos de perda nas produções estabelecidos pelos governos Estadual e Federal e que ainda não haviam sido atingidos.

Uma das principais culturas do município, a soja, foi crucial para as entidades decidirem pela decretação de situação de emergência. Cultivo com a maior extensão de área plantada em Camaquã, a soja teve perdas que variam de 20 a até 60%. A EMATER estimou prejuízos de mais de R$ 88 milhões nas culturas do milho, do feijão e, principalmente, da soja. A AUD destacou o nível muito baixo do índice pluviométrico que mede as chuvas na região. 

O Prefeito Ivo destacou que todos os envolvidos já estavam atentos e já haviam realizado outras reuniões para tratar deste tema. “Nós estamos fazendo esse acompanhamento desde o início do ano, e até então as perdas nas lavouras não haviam alcançado os requisitos mínimos para que nós pudéssemos entrar com o decreto. Com esses dados atualizados, nós devemos oficializar o decreto já na próxima semana”, declarou o chefe do executivo camaquense.

As entidades agora irão enviar relatórios, laudos e documentos complementares para a Prefeitura poder decretar a situação de emergência, que depois deverá ser homologada pelo Estado e reconhecida pela União.

Com o decreto, o Município poderá receber mais auxílios do Estado e da União para minimizar os danos causados pela estiagem. Além disso, os produtores que sofreram com as perdas poderão renegociar dívidas mais facilmente.

Redação de Jornalismo

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