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Prefeitura solicita repasse de R$ 500 mil para hospital de Camaquã

A Prefeitura de Camaquã protocolou o Projeto de Lei nº 18/2025, solicitando autorização da Câmara Municipal para o repasse de R$ 500.000,00 à Fundação Assistencial e Beneficente de Camaquã (FUNBECA), responsável pela gestão do Hospital Nossa Senhora Aparecida.

O hospital enfrenta sérias dificuldades financeiras, agravadas pelo aumento expressivo nos custos com medicamentos e insumos médicos, o que motivou o pedido de auxílio financeiro.

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O Poder Executivo propôs o repasse em parcela única, com o objetivo de evitar a paralisação das atividades essenciais à saúde da população. A proposta foi lida nesta segunda-feira (07) durante a 10ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores e, em seguida, será analisada pela Comissão de Orçamento, Finanças e Controle Externo.

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Crise financeira ameaça não somente o hospital de Camaquã

A crise financeira que assola os hospitais do Rio Grande do Sul em 2025 se agrava, colocando em risco a continuidade de serviços essenciais à população. A combinação de fatores como o aumento dos custos com medicamentos e insumos, o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e o crescente número de pacientes dependentes do sistema público tem levado diversas instituições à beira do colapso.

Hospitais de pequeno, médio e grande porte em todo o estado enfrentam dificuldades para honrar seus compromissos financeiros, incluindo o pagamento de salários de médicos e funcionários, a compra de medicamentos e materiais básicos e a manutenção de equipamentos. A situação é particularmente crítica nos hospitais filantrópicos e nas Santas Casas, que dependem de repasses governamentais e doações para sobreviver.

Diversos fatores contribuem para a crise financeira dos hospitais gaúchos. O principal deles é o subfinanciamento do SUS, que não acompanha o aumento dos custos da saúde e a crescente demanda por serviços. Além disso, a inflação dos medicamentos e insumos médicos, a defasagem da tabela SUS e a falta de reajustes adequados nos contratos com o governo agravam a situação.

A crise financeira dos hospitais tem um impacto direto na população, que enfrenta dificuldades para acessar serviços de saúde de qualidade. A falta de recursos leva à redução do número de leitos, ao fechamento de unidades de atendimento, à suspensão de cirurgias e exames e à demora no agendamento de consultas. Em casos mais graves, a crise pode levar ao fechamento definitivo de hospitais, deixando milhares de pessoas sem assistência médica.

Gil Martins

Comunicador e apresentador na Rádio Acústica FM, com mais de 20 anos de atuação na área da comunicação.

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