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Presidente da Arca confirma que incêndio em galpão foi criminoso

Na manhã desta segunda-feira (11), o presidente da Associação Protetora dos Animais de Rua de Camaquã (Arca), André Luis Andre Szortyka, concedeu entrevista à Rádio Acústica FM, onde detalhou informações relacionadas ao incêndio que destruiu um dos galpões utilizados para dar atenção aos animais. Ele confirmou que os indícios observados no local, levam a entender que o fogo foi provocado de forma criminosa.

O Galpão incendiado, trata-se de uma construção em madeira, com aproximadamente 45 anos, em uma área que foi cedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que a Arca possa utilizar o espaço. Desde a doação, o local vem sendo mantido pela associação, no atendimento a animais que necessitam.

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Na madrugada deste domingo (10), a estrutura em madeira foi incendiada. Ao perceber o que estava acontecendo, o zelador do espaço arriscou sua própria vida, para retirar do galpão em chamas, animais doentes que recebiam cuidados no espaço. Ali estavam cães, com dificuldade de locomoção, alguns apresentavam deficiência auditiva e outros problemas de saúde.

Assim que tomou ciência do fato, profissionais do Corpo de Bombeiros, atenderam a ocorrência. A Polícia Rodoviária Federal também prestou auxílio.

Infelizmente, todo o trabalho no local, não foi suficiente para evitar que dois cães morressem queimados. Voluntários que prestam auxílio e doações para a Arca, disseram que o cenário que restou, é desolador.

André Szortika, disse durante a entrevista, que durante dialogo não oficial com profissionais que atuaram no combate ao incêndio, ficou claro que havia indícios de que o incêndio foi proposital. O galpão, onde iniciaram as chamas, não possui instalação elétrica, o que descarta a possibilidade de curto circuito.

Também foram vistos indícios que apontam que o fogo iniciou de fora para dentro, em um local onde não havia nada que pudesse ocasionar as chamas. Existe uma pessoa suspeita, que está sendo investigada pelas autoridades policiais.

Neste domingo (10), foi possível ver pelas redes sociais, diversas pessoas se solidarizando com a situação. Casinhas foram doadas por diversas pessoas da comunidade, no objetivo de abrigar os animais.

Várias pessoas se disponibilizaram a adotar alguns dos cães que estavam no local. A reportagem da Acústica, acompanhou nesta manhã de segunda-feira (11), algumas pessoas realizando a doação de ração.

O momento é de mobilização para que sejam doados materiais de construção e utensílios. Quem quiser ajudar de alguma maneira, dois telefones de contato foram disponibilizados: (51) 9 8025 5559, 9 9965-5519.

Também está acontecendo uma “vakinha” online, que vossa arrecadar valores suficientes para reconstruir o local. Para contribuir, basta acessar clicando aqui.

Redação de Jornalismo

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