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Presidente do PDT detalha proposta de Ivo Ferreira, rejeitada pelo partido

O presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Dilnei Isquierdo, participou ao vivo do Primeira Hora desta sexta-feira (17). O líder do partido destacou o processo democrático que se deu a definição de o PDT não participar do governo de Ivo Ferreira (PSDB).

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Durante a entrevista, Isquierdo detalhou a proposta apresentada por Ivo, rejeitada pelo partido. “O prefeito nos ofereceu uma aliança político-administrativa, de forma compartilhada”, destaca. “O prefeito colocou seis secretarias à disposição, para que escolhêssemos três delas. Além disso, teríamos poderíamos indicar outros cargos conforme perfil do indicado”, detalha Isquierdo.

Conforme o presidente, o início das conversas se deu através de o assessor de imprensa da prefeitura, Arcibio Gouvea, que articulou o encontro entre os dirigentes partidários. “Nós nos reunimos, ouvimos a proposta e decidimos leva-la ao diretório. Foi votado, e por 24 votos a 21, ficou decidido que o PDT não faria parte do governo”, afirma. Arcibio é dissidente do PDT, chegando a ficar na primeira suplência do partido, que acabou deixando logo no início de 2017, quando o PDT não aceitou a primeira proposta de Ivo.

Questionado sobre um possível racha no partido, o dirigente do PDT foi enfático: “O PDT saiu fortalecido deste processo democrático. Mostrou sua força e não acredito que haja nenhum tipo de racha dentro do partido”.

O que Ivo Ferreira ofereceu ao PDT?

O prefeito e presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de Camaquã ofereceu três secretarias municipais ao PDT, além de 15 cargos de confiança, de nível 01 ao 06, que seriam lotados em secretarias conforme perfil do indicado.

Na proposta, Ivo Ferreira colocou seis pastas à disposição do PDT:

– Secretaria de Administração e Planejamento (coordenada por Gilberto Viatroski);

– Secretaria de Agricultura e Abastecimento (coordenada pelo vice-prefeito, Jair Martins);

– Secretaria da Cultura, Turismo, Lazer, Desporto e Juventude (coordenada por Mário Garcia);

– Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (coordenada pelo prefeito Ivo Ferreira);

– Secretaria de Meio Ambiente (ocupada por Renato Zenker);

– Secretaria Especial da Mulher, Trabalho, e Desenvolvimento Social (coordenada pelo prefeito Ivo Ferreira).

Conforme a proposta, o objetivo de Ivo Ferreira era garantir base na Câmara de Vereadores, para garantir governabilidade. Atualemnte o prefeito responde a duas Comissões Processantes, que pedem a sua cassação por supostas irregularidades que teriam sido cometidas em sua gestão. Os dois casos foram denunciados por eleitores de camaquenses, e acatadas pela Câmara de Vereadores. 

Redação de Jornalismo

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