Rajadas de vento podem chegar a 100km/h em algumas localidades - Foto: Fernando Dias
As condições climáticas apontam para situação de alto risco meteorológico no Rio Grande do Sul e Santa Catarina entre a terça (17) e a quarta-feira (18). O alerta foi divulgado neste sábado (14) pela MetSul Meteorologia.
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A próxima semana terá umidade, vento forte e frio no Rio Grande do Sul. É o que aponta também, o Boletim Integrado Agrometeorológico 18/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga.
Entre segunda (16) e quarta-feira (18), a presença de um Ciclone Extratropical próximo do litoral manterá a chuva e provocará fortes rajadas de vento, com valores entre 60 e 80 km/h, que poderão alcançar e superar 100 km/h em algumas localidades, principalmente nos setores Leste, Nordeste e Sul.
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A presença do Ciclone Extratropical também favorecerá o ingresso de ar frio no continente, o que manterá a próxima semana com muito frio, onde são esperadas temperaturas mínimas próximas de 0°C em algumas regiões e máximas inferiores a 12°C em todo o Estado.
Segundo a Metsul, haverá uma inusitada situação em que ciclone de trajetória e características atípicas avança do mar em direção ao continente com ameaça de vento muito forte com rajadas intensas por várias horas, oferecendo perigo de danos estruturais e transtornos em serviços públicos.
Ciclones são comuns durante os meses de outono, inverno e primavera no Atlântico Sul pelo encontro de massas de ar quente e frio de diferentes pressões atmosféricos. Normalmente, os sistemas se formam na altura do Rio da Prata ou mais ao Sul do Atlântico, como na costa de Buenos Aires ou junto à Patagônia. São estes ciclones que impulsionam massas de ar frio com o conhecido vento “Minuano” no Rio Grande do Sul e que ao interagirem com o ar polar acabam em algumas vezes provocando neve.
Confira como fica a previsão do tempo para Camaquã e região nos próximos dias:
De acordo com a Metsul, a intensidade do vento no Rio Grande do Sul e Santa Catarina neste ciclone vai depender totalmente da trajetória que o sistema percorrer. Quanto mais distante da costa, menor será o risco de vento muito intenso.
O pior cenário definitivamente é o sistema avançar de Sul para Norte margeando o litoral, muito perto da costa, o que a maioria dos modelos indicava na sexta. Se ingressar em terra o centro da tempestade, como alguns dados ontem e hoje chegaram a sugerir, vento muito forte ocorrerá no estado gaúcho, especialmente no Sul e no Leste do Estado, mas menos intenso que no cenário de o ciclone margear o território gaúcho, sobre o oceano, muito perto da costa.
Isso porque, em se tratando de sistema subtropical, enfraqueceria rapidamente ao avançar sobre terra e perder a fonte de energia do calor latente das águas do Atlântico.
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