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Primeira morte pela gripe H3N2 em Porto Alegre é confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde

A primeira morte com diagnóstico de síndrome respiratória
aguda grave e com a confirmação de influenza H3N2, foi de uma pessoa que morava
em Porto Alegre. O Paciente morreu no dia 20 de dezembro, mas a confirmação
laboratorial ocorreu no começo da noite desta quarta-feira (29).

Ao longo do mês dezembro, Porto Alegre registrou 45
resultados confirmados para Influenza A H3N2 em residentes na Capital. Não
houve casos nos demais meses do ano. Do total, 13 pacientes apresentaram
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Além do óbito, outras cinco pessoas
já receberam alta e sete ainda estão internados em tratamento.

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Com os novos casos, a prefeitura reitera a importância de
pessoas que integram grupos prioritários para vacinação buscarem unidades de
saúde para receber a dose.

A vacina está disponível nesta quinta-feira (30) no horário
de funcionamento das unidades de saúde e na sexta (31), até o meio-dia em todos
os postos.

Os grupos prioritários com meta contabilizada são crianças
acima de cinco anos, gestantes, trabalhadores da saúde, puérperas, pessoas com
deficiência, pessoas com comorbidades, forças de segurança, professores,
indígenas e idosos.

A meta na Capital em 2021 somente foi alcançada nos grupos
de idosos e indígenas. A vacina é oferecida, no entanto, para todas as pessoas
com mais de seis meses de idade, sem limite de faixa etária.

Não há necessidade de intervalo mínimo de 14 dias entre
doses da vacina contra gripe e da Covid-19.

Prevenção e tratamento:

As medidas de prevenção à contaminação são as mesmas das
recomendadas ao coronavírus: uso de máscaras, distanciamento interpessoal,
ventilação de ambientes e vacinação contra a gripe. A enfermeira Jana Ferrer,
responsável pela vigilância da influenza na DVS, lembra que a doença tem
tratamento comprovado com Tamiflu (Oseltamivir). A prescrição fica a critério
do médico, após avaliação clínica.

Os percentuais da vacinação na cidade, por grupo, são os
seguintes, de acordo com dados do LocalizaSUS de 9/12 (ainda não atualizados em
função da inoperância de sistemas de informação do Ministério da Saúde):

Idosos – 163%

Indígenas – 98%

Crianças –65%

Trab. Saúde – 52%

Gestantes – 51%

Professores – 47%

Puérperas – 38%

Forças de Segurança – 34%

Comorbidades – 31%

Pessoas com Deficiência – 2%

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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