Foto: Airton Lemos
O primeiro centro para receber desabrigados em Porto Alegre vai ser instalado na Zona Norte e deverá ficar pronto em até 20 dias. O convênio entre o governo do Estado e a prefeitura foi assinado nesta quarta-feira (6).
As estruturas são chamadas oficialmente de Centro Humanitário de Acolhimento (CHA), mas no começo das enchentes eram denominadas cidades provisórias. O pavilhão vai ser instalado em um campo de futebol anexo ao Centro Vida, no bairro Costa e Silva, e terá capacidade para receber até 1 mil pessoas.
Também está nos planos do governo estadual a construção de outros dois espaços na Capital, no estacionamento do complexo Porto Seco e no centro de eventos Ervino Besson
A empresa responsável pela instalação e manutenção do espaço será contratada pelo sistema Fecomércio, como ressalta o Vice-governador Gabriel Souza
“A Fecomércio vai terminar a contratação no início da semana que vem. Assim que assinar o contrato com a fornecedora, em média de 20 dias a empresa entrega as estruturas montadas “ projetou Gabriel.
Nesses espaços, além de dormitórios separados por divisórias, vai haver banheiros, cozinha, refeitório, lavanderia, brinquedoteca, posto de saúde e espaços para animais de estimação. A gestão será da Organização Internacional para as Migrações (OIM), também ligada à ONU.
Quando projetou o modelo de centros para desabrigados, as chamadas cidades provisórias, o governo do estado estenderia também a iniciativa para Guaíba e São Leopoldo, mas conforme o vice-governador Gabriel Souza a tendência é que não sejam necessárias estruturas desse porte nesses municípios.
O prefeito Sebastião Melo disse que ainda não é possível estimar se esse número será adequado para atender todos os desabrigados da Capital
Melo também minimizou o fato de o espaço destinado pela prefeitura para receber lixo ser no Porto Seco, local onde vai ser instalado um dos centros. O material retirado de casas e empresas, colocado em ruas e calçadas de Porto Alegre, foi recolhido e depositado em quatro locais provisórios, os “bota-espera”. O terreno ao lado do sambódromo, na zona norte, é um deles.
Nesta quarta, o governo firmou também um convênio com a prefeitura de Canoas para instalação de CHAs no Centro Olímpico Municipal e em área próxima à Refinaria Alberto Pasqualini. Neste último, serão instaladas casas provisórias cedidas pela Acnur, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).
Como serão os espaços
As unidades serão modulares, em formato de tenda galpão (retangular) e tenda piramidal com estruturas metálicas e divisórias internas para definir os espaços ocupados por cada família – com o objetivo de garantir privacidade.
A infraestrutura prevista é a mesma utilizada em hospitais de campanha e outras estruturas emergenciais instaladas pelo poder público e por empresas privadas, especialmente durante o período da pandemia.
Casas montáveis
Parte das estruturas serão composta pelas 208 casas montáveis cedidas pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), com capacidade de, em média, cinco pessoas por unidade.
Em Canoas, o CHA que fica na Avenida Guilherme Schell, 10.470, vai contar com essas casas. Uma delas foi montada pelo Exército após treinamento com a Acnur. As demais serão montadas por uma empresa a ser contratada pela Fecomércio.
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