Primeiro lote de Vacina bivalente da Pfizer chega ao estado

O primeiro lote de vacinas
bivalentes contra a covid-19, chegou ao Rio Grande do Sul na manhã desta quinta-feira (09). Segundo a pasta, são
32,4 mil doses da Pfizer. A Distribuição aos municípios começa nesta
sexta-feira (10). A primeira remessa vai ser destinada às pessoas que vivem em
Instituições de Longa Permanência (ILP). O Imunizante oferece proteção contra
a variante original do coronavírus e as cepas que surgiram posteriormente. 

À medida que os próximos lotes forem entregues e
distribuídos, o esquema deve passar também a prever a vacinação nas Unidades
Básicas de Saúde e contemplar os demais grupos prioritários. De acordo com informações do Ministério da
Saúde, novos lotes estão programados para os dias 11 de fevereiro (226,8 mil
doses), 18 de fevereiro (324 mil doses) e 1º de março (672,7 mil doses). Ao todo, pouco mais de três milhões de pessoas
no Rio Grande do Sul fazem parte dos grupos prioritários elencados pelo
Ministério da Saúde.

Para a Biomédica, professora da Escola de Saúde da Unisinos,
Mellanie Dutra, as vacinas são importantes especialmente para a proteção contra as novas variantes:

– Ela reforça ainda mais essa proteção contra o nosso cenário atual, por isso ela é tão interessante, especialmente para os grupos que tem mais risco de adoecer. 

Ela ressalta que apesar da limitação na oferta de doses ainda existe uma hesitação vacinal muito grande:

– A gente vê que ainda tem muita gente que nem iniciou o seu esquema vacinal ainda em 2023, a gente tem um longo caminho pela frente de conscientização. A hesitação é um fator que a gente poderia modificar para que essas coberturas fiquem mais altas.

As vacinas bivalentes Pfizer são recomendadas para pessoas
com 12 ou mais anos de idade que se enquadrem nos grupos prioritários considerando
o cronograma de entrega das doses.

Confira os grupos prioritários que devem receber as doses:

Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais

Fase 2: Pessoas de 60 a 69 anos de idade;

Fase 3: Gestantes e puérperas;

Fase 4: Trabalhadores da saúde;

Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.