Foto: Cleiton Ramão/Irga
A reunião interministerial entre os produtores de arroz e a União para discutir as dificuldades do setor ocorre nesta quarta-feira (11), às 16h30, no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Brasília.
Além do presidente da Conab Edegar Pretto, participarão os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, e representantes do setor produtivo; o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul ( Federarroz) Alexandre Velho e o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) Renato Franzner.
O encontro foi solicitada pelas entidades e motivada pela preocupação com a queda no preço pago ao produtor de arroz, que atualmente recebe, em média, R$ 68,84 pela saca de 50kg de arroz em casca — valor pouco acima do preço mínimo estabelecido pela Conab, de R$ 63,64/sc.
A situação tem gerado instabilidade financeira entre os produtores, especialmente no Rio Grande do Sul, estado responsável por cerca de 70% da produção nacional.
Durante conversas com o setor na sexta-passada, Pretto reconheceu as dificuldades enfrentadas e afirmou que o governo está atento ao cenário.
“Sabemos da instabilidade financeira que o setor atravessa. Estamos acompanhando com preocupação e reafirmamos nosso compromisso com o diálogo e com a construção de soluções que possam dar segurança à produção e garantir a renda do produtor”, afirmou.
O presidente da Conab apontou, como possibilidade, o lançamento de novos contratos de opção de venda (COV) — mecanismo que assegura ao produtor o direito de comercializar sua produção com o governo por um preço previamente fixado, funcionando como proteção contra oscilações de mercado.
Pretto também destacou a possibilidade de antecipação do exercício dos contratos para a atual safra. A Conab já recebeu 7,8 mil toneladas de arroz e aguarda o exercício para o mês de julho, que pode pagar até R$ 86,03/sc, e em agosto R$ 87,62/sc.
Os produtos adquiridos por meio de COV passam a compor os estoques públicos do governo, contribuindo para a maior estabilidade dos preços ao consumidor final.
A reportagem da Acústica FM ouviu na semana passada, O presidente da Conab, Adão Pretto, e Anderson Belloli, Diretor Jurídico Federarroz.
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