Produtores intensificam protestos por securitização de dívidas, alerta presidente do Sindicato Rural de Camaquã e Arambaré

O presidente do Sindicato Rural de Camaquã e Arambaré, Arilei Mendes, abordou em entrevista neste sábado (14), a crescente mobilização dos produtores rurais do Rio Grande do Sul em busca da securitização de suas dívidas agrícolas. As manifestações, que incluem paralisações e concentração de tratores, visam pressionar o governo federal a encontrar uma solução para o endividamento do setor, agravado por recentes perdas nas safras devido a eventos climáticos.

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Mendes destacou que a securitização, que permitiria a renegociação e o alongamento das dívidas por até 20 anos, é crucial para garantir a sobrevivência dos produtores, especialmente em um cenário de dificuldades. Ele ressaltou que os agricultores não buscam “benesses”, mas sim condições para honrar seus compromissos financeiros e continuar produzindo alimentos para o país.

O presidente do Sindicato alertou para os impactos negativos da crise no agronegócio, que podem se estender à economia local e nacional. A diminuição da produção de soja e arroz, aliada à queda dos preços, tem intensificado a pressão por medidas urgentes.

Mendes também informou que, apesar das negociações em andamento, as respostas do governo ainda são insuficientes. Ele orientou os produtores a procurarem seus bancos para negociar suas dívidas e evitar o vencimento de parcelas. O movimento, que conta com o apoio de entidades como a Farsul, Fetag e Federarroz, promete seguir com os protestos até que uma solução definitiva seja apresentada.

Presidente do Sindicato Rural detalha a mobilização de agricultores pela securitização de dívidas