Foto: Eduardo Rocha Divulgação
A Arena Pessoas do Mosaico do Agronegócio teve como pauta na
tarde desta quinta-feira, 9 de junho, a palestra “Engenharia Fiscal e
Societária”. O assunto foi ministrado pelo sócio do Escritório Silva e Centeno
Advogados, Henrique Pereira Carvalho. De acordo com ele, o avanço do
agronegócio combinado com a intensificação da fiscalização em seus segmentos
elevaram a necessidade de atenção dos produtores rurais para essas questões em
seus negócios.
Essa temática no agronegócio, uma empresa a céu aberto,
possui algumas peculiaridades. Trata-se uma atividade sujeita a riscos
climáticos, fatores biológicos como doenças e pragas, por exemplo, que impactam
a atividade tanto nas lavouras como na pecuária. Cabe ressaltar também o fato
de muitos produtores rurais atuarem como pessoas físicas. O Código Civil
faculta essa possibilidade, ao contrário de outros setores econômicos.
Portanto, não é necessário um CNPJ para o reconhecimento como empresário.
Entretanto, a profissionalização e modernização do setor faz
com que surjam questões jurídicas, fiscais e tributárias de maior complexidade.
“Essas são áreas no agronegócio que muitas vezes não tinham aplicação direta,
mas isso mudou drasticamente nos últimos cinco anos. 2018 foi vital com a
própria modificação da fiscalização dos segmentos do agronegócio e essa
alteração gerou a necessidade do produtor rural se estruturar, se formalizar,
organizar os contratos que antes eram de forma verbal para formais e escritos”,
explicou, complementando também a precisão da transformação de pessoa física
para jurídica.
Carvalho detalha que o tema é complexo e tem como premissa
para todos os produtores rurais criarem o hábito de lançar de forma
computadorizada as entradas e saídas de recursos no livro caixa até para saber
identificar de forma mais ágil com os profissionais jurídicos e contábeis os
proveitos legais específicos para a atividade agropecuária.
A palestra Novas Tecnologias, novas pessoas complementou a
programação da Arena Pessoas. A engenheira-agrônoma Fernanda Falcão detalhou
sua experiência na Sementes Falcão, com foco em soja, trigo e aveia branca.
“Tudo tem haver com tecnologia e pessoas”, afirmou.
Processos automatizados, busca constante pela qualidade em
todas as etapas do negócio – como financeiro, administrativo, produção e
comercialização – norteiam a empresa. “Mas a modernização da gestão não começou
do dia para a noite. Fazer mudanças significativas levaram um tempo de
adaptação”, enfatizou.
Para ela, definir metas a curto, médio e longo prazo é vital
para a criação de ações e alcançar objetivos. “A tecnologia é essencial e não
temos como fugir dela. Hoje estamos falando em metaverso, virtual e on-line. É
inevitável. Mas criar a real conexão com as pessoas, com lembranças e raízes,
saber valorizar, entender e escutar os colaboradores é a engrenagem entre quem
cria processos e a tecnologia”, pontuou.
Texto: Larissa Mamouna/Divulgação
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