As investigações da Polícia Civil foram
realizadas durante seis meses. De acordo com as provas colhidas ao longo da apuração,
os criminosos agiam em duplas ou em trios, e abordavam as vítimas com violência,
ameaçando essas pessoas com armas de fogo em várias cidades da região metropolitana de Porto Alegre. Na maioria dos casos, os ladrões aproveitavam o momento em que o alvo se encontrava distraído, para se aproximar
do veículo escolhido e anunciar o assalto. Logo em seguida, os ladrões fugiam
com o carro e outros pertences pessoais das vítimas, como bolsas, cartões de crédito,
aparelhos de telefonia celulares, dinheiro, carteiras, entre outros. Ao todo, quinze pessoas foram vítimas dos ataques do grupo.
Na manhã desta quinta-feira, A Polícia Civil, por meio da Delegacia
Especializada na Repressão aos Crimes de Roubo de Veículos do Departamento
Estadual de Investigações Criminais (DRV/DEIC), com o apoio do Grupo de Roubo
de Veículos da Brigada Militar (GRV/CPC/BM) e da Corregedoria-Geral do DETRAN,
realizou uma Operação Policial em Porto
Alegre, Canoas, Sapucaia do Sul e Gravataí, para combater delitos de associação
criminosa armada, roubos de veículos, porte ilegal de armas de fogo,
receptações de carros roubados e adulteração de sinais identificadores.
A forma violenta como agiam os
criminosos chamou a atenção da polícia:
“Eles não têm nenhum pudor, chegam
sempre com armas de fogo municiadas e não importa se a vítima é idosa ou mulher,
eles derrubam no chão para pegar bolsa e chave para fugir com o carro”, revela
o Delegado responsável pela operação Rafael Liedtke
Dez ordens judiciais foram
cumpridas, entre mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, cumpridos
nos bairros Cristal, Vila Cruzeiro, Sarandi e Campo da Tuca, todos na Capital,
bem como nos municípios de Canoas, Sapucaia do Sul e Gravataí. Participaram da
ação cerca de 30 policias civis e militares. Cinco pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira.
No município de Gravataí, os policiais
acompanhados da equipe da Corregedoria-Geral do DETRAN, cumpriram um mandado
judicial de busca e apreensão um ferro-velho de veículos credenciados. Apontado pela investigação como local onde seriam
desmanchados veículos roubados na Capital, o estabelecimento pagava por peças
roubadas e clonadas, com preço abaixo do valor do mercado, porque é produto
fruto de roubo e ainda revendia como se fosse uma peça legal e pelo preço
normal de tabela.
O delegado Rafael
Liedtke acredita que o dinheiro obtido com os crimes era usado para capitalizar
o tráfico de drogas e de armas, como por exemplo, no caso da guerra de facções
em Porto Alegre — os confrontos já deixaram mais de 30 pessoas feridas e 25 mortas.
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Um carro também foi apreendido durante a ação da Brigada Militar
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