Reunião em Tapes irá discutir a Hidrovia Brasil-Uruguai

Um eixo moderno de transporte de cargas e passageiros e uma nova rota para o turismo tornando a Costa Doce gaúcha acessível a turistas do Uruguai e Argentina e de outras regiões do Rio Grande do Sul.

Estas são algumas das possibilidades previstas pelo projeto da Hidrovia Brasil Uruguai, coordenado pela Administração das Hidrovias do Sul (AHSUL) e cuja primeira reunião acontece nesta quinta-feira (31), na cidade de Tapes, no plenário da Câmara de Vereadores, das 14h às 16h.

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O objetivo destes encontros, que serão realizados nos principais portos fluviais do Rio Grande do Sul, é apresentar os projetos de melhoramentos previstos, auscultar as comunidades abrangidas sobre o empreendimento e colher impressões, sugestões e propostas da sociedade local que compatibilizem seus anseios aos do projeto proposto.

A Hidrovia abrange a região da Bacia da Lagoa Mirim, em território brasileiro, a Bacia da Lagoa dos Patos, o Lago Guaíba, a Lagoa do Casamento, os rios Jacuí, Taquari, Cai, Sinos, Gravataí, Camaquã, Jaguarão, Uruguai e Ibicui, em território brasileiro e os rios Cebollati e Tacuary, no Uruguai, formando um eixo fundamental para o intercâmbio comercial entre o Brasil e o Uruguai.

Recentemente, Brasil e Uruguai assinaram um acordo para o transporte fluvial e lacustre internacional de carga e de passageiros que com a reabertura da hidrovia podem baratear o frete dos produtos hoje transportados via Montevidéu, e favorecer o comércio internacional.

Uma das alternativas previstas no projeto, que está sendo executado pelo Consórcio Ecoplan Engenharia-Petcon, é que, no futuro, o Rio Uruguai proporcione ligação hidroviária desde o rio Ibicui e a cidade de São Borja, aos portos de Nova Palmira, Montevidéu e Buenos Aires.

Segundo os documentos preliminares que embasaram o Termo da Referência da licitação “grande parte do volume de carga oriundo do Uruguai poderá ser transportado na hidrovia pela Lagoa Mirim e Rio Jaguarão. A partir dessa rota, os produtores uruguaios poderão alcançar o Porto de Rio Grande, com saída através da navegação de cabotagem para os 8.500 km de costa brasileira, ou para a navegação de longo curso, visando aos mercados internacionais. No Uruguai, o início da implantação e operação dos terminais nos rios Tacuary e Cebollati depende do restabelecimento do canal de navegação na Lagoa Mirim”. 

Outra proposta do projeto é ajudar a promover o desenvolvimento local, na medida em que a maioria dos municípios ribeirinhos possui diversas atividades ligadas às operações portuárias e de navegação. Entre estes o turismo e o lazer náutico. Estudos já realizados indicam que há migração crescente de atividades econômicas para as regiões Centro-Sul e Sul do Estado e arredores. Nos setores da agricultura, pecuária e indústria, este volume se projeta com crescimento muito além da capacidade de transporte das rodovias, levando ao esgotamento e diminuição da vida útil de projeto. Um dos exemplos é o crescente plantio de soja e trigo na região, já atingindo uma área de aproximadamente 45 mil hectares.

Redação de Jornalismo

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