Durante anos, o uso de câmeras para produzir todo tipo de conteúdo se tornou extremamente popular. Não é incomum ver como influenciadores ou youtubers conseguem equipamentos caros para vídeo, baseados em uma câmera. A Canon teve que redirecionar esforços para se adaptar a um mercado que vê a Sony como a marca com mais ecossistema para produção audiovisual, e a série EOS R busca preencher essa lacuna. Vale a pena ir para esta Canon EOS R10? Esta é a opinião de NIUSGEEK.
CANON | EOS R10 |
DIMENSÕES | 123 x 88 x 83mm | 426g | Corpo tipo SLR e sistema mirrorless |
SENSOR | 24MP 6000 x 4000 APS-C CMOS | Processador DigicX |
FOTO | ISO 100 – 32000 (aumentado 51200) | RAW | sem estabilizador |
FOCO | Foco automático de 10 tipos e 651 pontos focais | montagem de RF |
VISOR | LCD TFT eletrônico de 3″ | Painel de toque articulado |
PORTAS | microHDMI | USB-C 2.0 | microfone | aparelho auditivo | Slot SD UHS-II único |
CONECTIVIDADE | Wi-Fi de 2,4 GHz | BT | tiro remoto sem fio |
BATERIA | LP-E17 1040mAh |
Um design muito “DSLR”. Como usuário de 70D, devo dizer que esta versão “mini-DSLR” foi fácil de manusear. Estamos diante de uma economia significativa em relação ao mercado tradicional que a Canon alimentou por anos. Neste caso, foram implementados um melhor acesso à gravação de vídeo e recursos personalizáveis.
Na alça da direita, a Canon adiciona, logo atrás do obturador da foto e da primeira roda personalizável, um botão vermelho exclusivo para gravação de vídeo, um “trava” para manter nossos valores atribuídos. A roda do seletor de modo fica ao lado do segundo seletor personalizável, que também abriga a câmera ligada e desligada.
Já na contracapa, logo ao lado do visor articulado, temos um joystick para movimentar a zona de foco, o D-Pad para opções e navegação, os botões de auxílio ao foco, acesso ao menu e tela de informações. Há outro botão de mudança de foco logo abaixo do encaixe da lente, de onde podemos alternar entre manual e automático.
É um arranjo que otimiza muito bem os espaços, e que fica abaixo da margem pela inclusão de micro HDMI, porta USB-C, microfones, monitoramento de fone de ouvido, baia de bateria e um único slot SD. Isso pode ser um problema para aqueles que estão acostumados com sistemas de arquivos duplos, portanto, cuide de seus dados.
Navegação simples. O sistema de visor deste R10 replica a imagem na tela rotativa e o visor eletrônico que integramos na borda superior. De ambos podemos acessar as opções de imagem e disparo, embora seja sempre mais conveniente acessar o menu geral na tela de 3 polegadas.
A articulação do painel permite um uso simples para gravação. Como assistente, funciona bem ao fotografar no modo paisagem e retrato.
Minhas limitações. Para começar, a Canon me equipou com uma lente RF 18-45mm com abertura variável de 4,5 a 6:3. Sim, foi um desafio fazer o review de uma câmera com uma lente tão limitada e que não sobrecarrega o sensor em todo tipo de condição.
Para fotos, temos a capacidade de capturar até 15 quadros por segundo, embora só consiga segurar o burst por 2 segundos. Isso se deve ao menor buffer deste modelo em comparação com seu irmão mais premium, o R7. Além das questões sobre o Dual Pixel com AI no modo de foco automático, este é um sistema ideal para amadores e viajantes que desejam fotos nítidas e bem focadas.
Eu acho que o problema com este computador é o ISO. Já tirei várias fotos com esse R10 em outros reviews, e o barulho do 12800 já era bem óbvio. Repito, a lente ficou um pouco mais escura que a 24mm em 2.8 que costumo usar, e apertar o ISO com uma lente menos clara causa ruído. Por isso não acho justa a referência em termos de pouca luz. Um RF 50mm sem dúvida teria sido um formato melhor para avaliar.
Minha experiência em vídeo. O uso intenso desta câmera foi em vídeo, sem dúvida. Tive a chance de testar esta câmera durante minha viagem a Maui para a apresentação do Snapdragon 8 Gen 2 da Qualcomm e estou bastante surpreso com o resultado.
Para publicar tópicos, o R10 permite ajustar automaticamente a posição da imagem com base em como posicionamos a câmera. Diretamente, podemos gravar na horizontal ou na vertical, e a câmera ajustará automaticamente esse conteúdo sem a necessidade de girá-lo na pós-produção. Excelente para edição em CapCut ou Premiere.
O R10 tem suporte para vídeos em H.264 ou H.265 e é capaz de gravar clipes 4K 60fps em ambos e 30 minutos ilimitados, adicionando a possibilidade de capturar imagens em 10 bits com seu modo HDR PQ. A questão aqui é que esse sistema está muito longe de ser um padrão para uso de LUTs, então você só conseguirá otimizar a imagem em monitores ou displays HDR.
O outro problema com a câmera é o foco automático e um vai e vem estranho entre o assunto e o fundo durante a gravação do vídeo às vezes, independentemente do brilho. Isso não acontece em fotos e, ao gravar clipes, acontecia muito ocasionalmente. Eu entenderia que é um problema que pode ser resolvido com uma atualização.
O que falta é a estabilização no corpo do R10. Isso exige que você procure lentes estabilizadas ou ligue o EIS, opção que corta a imagem – que no APS-C já é cortada para 1,6 vezes – e que nos deixa pouca margem quando recuamos os 18mm da lente. Já com 60fps ativos, o clipping é ainda maior com o EIS.
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