Rio Grande do Sul confirma segundo óbito por Chikungunya e sexta morte por Dengue em 2024

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta terça-feira (22) o segundo óbito por Chikungunya no Rio Grande do Sul, um residente de 87 anos da cidade de Carazinho, com comorbidades. A cidade já havia registrado a primeira morte pela doença no início de abril, marcando as duas primeiras fatalidades por Chikungunya no estado em toda a série histórica. Paralelamente, foi confirmada a sexta morte por dengue no RS em 2024, um homem de 61 anos, com comorbidades, residente de Alvorada, falecido em 7 de abril.

Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!

Diante do cenário preocupante, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça o alerta à população sobre a importância da eliminação de focos de água parada, locais propícios para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da Chikungunya. A SES enfatiza que a prevenção é a principal arma contra a proliferação das doenças, e a colaboração de cada cidadão é fundamental para conter o avanço dos casos.

Além das medidas preventivas, a SES orienta a população a procurar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas das doenças. A busca precoce por assistência médica é crucial para evitar o agravamento do quadro clínico e a possível evolução para óbito. O diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para garantir a recuperação dos pacientes e reduzir o impacto das doenças na saúde pública.

O Cevs já havia emitido alertas epidemiológicos em março, após a confirmação dos primeiros casos autóctones de chikungunya no estado, com foco nas cidades de Carazinho e Salvador das Missões. A rápida disseminação da doença acendeu o sinal de alerta para as autoridades de saúde, que intensificaram as ações de monitoramento e controle vetorial nas áreas afetadas.

Até o momento, foram confirmados 147 casos autóctones de chikungunya no Rio Grande do Sul em 2024, sendo 137 em Carazinho e 10 em Salvador das Missões. Os números alarmantes reforçam a necessidade de medidas urgentes para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti e proteger a população contra as doenças transmitidas por ele.