O Governo do Estado formará um comitê especial de apoio a refugiados que vivem no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito pelo governador Tarso Genro, nesta quinta-feira (16), em audiência com o comissário-geral de Assistência aos Refugiados Palestinos da Agência das Nações Unidas (UNRWA), Filippo Grandi, no Palácio Piratini. O grupo será formado por entidades que já trabalham neste auxílio, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Associação Antônio Vieira (Asav), Defensoria Pública e Ministério Público.
O decreto, que institui o colegiado, será assinado nos próximos dias pelo chefe do Executivo. Também ocorrerá, nos dias 27 e 28 novembro, em Porto Alegre, o Fórum Social Palestina Livre, evento que discutirá a questão dos direitos humanos na esfera internacional. “O Rio Grande do Sul é um Estado muito importante para nós, não só pela grande presença de palestinos, mas também pelo seu engajamento no tema dos direitos humanos, desenvolvimento social e cooperação internacional”, afirmou Grandi. “Acho que estabeleceremos boas parcerias nas áreas da saúde, educação, microcrédito e direitos humanos”.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira, reforçou que o comitê servirá para unificar e articular as ações de apoio já existentes. “Assim teremos um canal formal de atenção e cuidado com nossos irmãos, especialmente no que diz respeito às dificuldades referentes ao idioma, ao trabalho e à documentação”.
Para o coordenador da Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais do Estado, Tarson Nuñez, o Rio Grande do Sul é modelo na relação de sua comunidade com os palestinos. “Essa aproximação marca a presença do Rio Grande do Sul como um Estado exemplo em nível mundial de tolerância e acolhimento, e isso irá se materializar no comitê e no fórum”.
Em nível nacional, este trabalho é realizado pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), que reúne segmentos representativos da área governamental, sociedade civil e Nações Unidas. Segundo o Conare, mais de quatro mil refugiados de 75 países vivem atualmente no Brasil. Estima-se que cerca de 250 palestinos e colombianos estejam estabelecidos em 13 municípios gaúchos.
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