O Riograndense-SM, que enfrentou o Guarany de Camaquã na Terceirona Gaúcha, foi condenado a ficar dois anos sem atuar em competições de futebol profissional em julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). A medida é uma punição pelo abandono do clube na disputa.
Além do afastamento das atividades profissionais, o Riograndense terá de pagar uma multa. Os auditores, porém, aplicaram a pena mínima, de R$ 100.
Esta punição foi “comemorada” pela direção do clube:
— Foi um julgamento fantástico. Primeiro, coloquei que o Riograndense não abandonou o campeonato, mas foi obrigado a abandonar. Salientei que não simplesmente desistimos, mas fomos obrigados, porque não tínhamos estádio liberado. Falei que o Riograndense, por ser ferroviário, mesmo com todas as entidades ferroviárias desaparecendo, aguenta há 105 anos – disse ao jornal Diário de Santa Maria o patrono do clube, Cláudio Zappeconta Zappe, responsável pela defesa no tribunal.
Nos próximos dias, clube e procuradoria do TJD se manifestarão a respeito de um possível recurso de alguma das partes.
No início de junho, o clube anunciou que desistiria da Terceirona. Passando por problemas financeiros, o Riograndense alegou como razão oficial a não liberação do Estádio dos Eucaliptos, mesmo que jogasse com portões fechados. Na primeira fase, mandou suas partidas na casa do Inter-SM, mas o acordo se encerrou.
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