Foto: Divulgação
O Rio Grande do Sul contabilizou aumento de 4,2% dos casos de feminicídio entre janeiro e agosto deste ano, em relação ao mesmo período de 2021. Até agora, já foram constatadas 75 mortes de mulheres no estado pelo fator gênero. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), nesta sexta (09).
Desde 2012 os casos não chegavam tão próximos dos números atuais. É o maior número da série histórica.
Fonte: SSP/RS
Entre os quatro indicadores de violência contra a mulher – ameaça, lesão corporal, estupro e tentativa de feminicídio -, a maioria dos casos deste mesmo período são de ameaça (20.107 casos) e lesão corporal (11.445 casos).
Fonte: SSP/RS
Entretanto, houve queda de 50% dos casos de feminicídio durante o mês de agosto, em relação a 2021. Sete mulheres foram mortas por questão de gênero no estado e dentre elas, somente uma contava com medida protetiva de urgência.
Todo assassinato de mulheres por questões de gênero e violência doméstica é denominado feminicídio. O Brasil está entre os países com os maiores índices de violência contra mulheres, segundo o Mapa da Violência de 2015.
No país, está em vigor há mais de sete anos a lei do feminicídio (Lei1 13.104/15), que impõe pena de 12 a 30 anos de prisão e inclui o homicídio de mulheres no rol de crimes hediondos.
O Estado reforça os canais de utilidade pública para o encaminhamento de denúncias anônimas às autoridades policiais em caso suspeita sobre abuso contra mulheres.
Solicitação estará disponível a partir da próxima quarta-feira (14)
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