O Rio Grande do Sul é o quinto estado no ranking nacional de acidentes com mortes em estradas federais, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgado nesta quarta-feira. Em 2014, foram registrados 14.422 ocorrências em rodovias gaúchas, que resultaram no óbito de 507 pessoas.
Minas Gerais lidera a lista com 1.162 mortes em 21.858 acidentes. Santa Catarina ficou na segunda posição, com 18.178 acidentes e 537 mortos. O Paraná, em terceiro lugar, teve 17.157 ocorrências com 777 óbitos. Já o Amazonas ocupa a última posição com 168 casos e 18 vítimas fatais.
No total, 8.227 pessoas perderam a vida e outras 100.810 ficaram feridas em 169.163 acidentes de trânsito, envolvendo 301.351 veículos, que ocorreram em 2014 nas rodovias federais brasileiras. Trata-se de um aumento de 34,5% nos óbitos e crescimento de 50% nos feridos, além de uma elevação de 50,3% no número de ocorrências nos últimos dez anos.
Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira pelo IPEA, em Brasília, ao publicar o relatório “Acidentes de Trânsito nas Rodovias Federais Brasileiras: Caracterização, Tendências e Custos para a Sociedade”, com base nos registros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) dos anos 2007, 2010 e 2014.
Conforme o levantamento do IPEA, um total de 67% dos acidentes com mortes ocorreram em rodovias nas zonas rurais. A pesquisa apurou ainda que 20,3% dos acidentes com vítimas fatais tiveram a desatenção do motorista como causa, seguida de 13,1% decorrentes de velocidade incompatível e 7,8% por ultrapassagem indevida. Já a ingestão de álcool foi responsável por 6,5% dos casos e desobediência à sinalização por 5,6%.
O estudo do IPEA aponta também que 18% do total de acidentes de trânsito nas rodovias federais envolveu motocicletas, mas o índice sobe para 30% em termos de morte e 40% em lesões graves. De modo geral, as colisões frontais foram responsáveis por 33,7% dos óbitos, seguida dos atropelamentos com 14,6% e saída de pista com 1,3%. Em torno de 89,7% das colisões frontais fatais ocorreram em pistas simples. As ocorrências prevaleceram à noite com 63,12%. Os automóveis responderão por 75,2¨% do total de acidentes, ao passo que os caminhões ficaram com 33,4% e as motos em 18,6%.
Apesar do aumento da frota, que ficou em 136,5% na última década, sendo 102,6% para automóveis e 269,8% para motos, o IPEA avalia que a quantidade de acidentes por veículo teve uma queda. De acordo com a pesquisa, o custo para a sociedade em 2014, com os acidentes de trânsito nas rodovias federais, foi de R$ 12,3 bilhões. Desse total, 64,7% estavam associados às vítimas, como cuidados com a saúde e perda de produção devido às lesões ou morte. Já 34,7% foram relacionados aos veículos, como danos materiais, perdas de cargas e procedimentos de remoção dos veículos acidentados.
Em 2010, o custo havia sido de R$ 13 bilhões e, em 2007, ficou em R$ 9,1 bilhões. O IPEA observa que o custo global em 2014, acrescentando as ocorrências de trânsito em rodovias estaduais e municipais, chegou a R$ 40 bilhões para a sociedade brasileira, causando forte impacto sobre o orçamento público e renda das famílias atingidas. Além da PRF, o trabalho do IPEA tem apoio da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
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