RS fica em bandeira preta por mais duas semanas

O governador Eduardo Leite, anunciou no final da tarde de hoje (5), que a bandeira preta e a suspensão da cogestão irá permanecer por mais duas semanas. Além disso, anunciou novas medidas de restrições. Afim de conter o avanço da pandemia no estado, a cogestão fica suspensa até 21 de março e após o seu retorno em 22 de março, o sistema que permite flexibilização das atividades, passará por mudanças mais rígidas nos protocolos.

Leite anunciou ainda a prorrogação da suspensão das atividades gerais entre as 20h e às 5h até 31 de março.

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Entre as atuais restrições, fica proibida a venda de produtos não essenciais nos supermercados. Essa medida já estava sendo solicitada por alguns setores, que se sentiam prejudicados com o desequilíbrio de funcionamento. Além disso, o cidadão poderá contar já nos próximos dias, com um canal online para denúncias e comunicação direta com as prefeituras.

O governo divulgou que também pretende levar à todo o estado, o projeto Chamar 192, ou seja, contemplar todos os municípios gaúchos com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) através do telefone 192.

O projeto poderá ser aderido por 226 cidades que ainda não tem o serviço médico, sendo que destes, 50 municípios já contam com essa adesão.

O governador afirmou também que estado já gastou R$ 12 milhões em recursos próprios para custear leitos de UTI que não foram habilitados com agilidade pelo Ministério da Saúde. Disse ainda, que os dados das aplicações de recursos para a saúde estão disponíveis no portal do governo.

Nas últimas semanas, foram registradas falta de leitos de UTI em todo o estado e aumento no número de casos e de mortes pela Covid-19.

A Secretária da Saúde Arita Bergmann, alertou que um documento já foi formalizado e encaminhado ao Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a vontade de acelerar o processo de vacinação dos profissionais da educação e que a expectativa, gira em torno da quantidade de vacinas que o RS poderá receber neste mês.

Sobre o lockdown nas regiões do estado, o chefe do

executivo, afirmou que tal decisão, fica por conta dos prefeitos e que, em âmbito estadual, o comitê de enfrentamento à pandemia, adotaria a reclusão total de serviços, se a mesma fosse imposta pelo governo Federal.

Quando questionado sobre compra de vacinas e prazo de entregas, Leite salientou que o estado já entrou em contato com três empresas fabricantes de imunizantes contra a Covid-19, mas que vê na logística de distribuição do país aos estados, o maior problema em relação ao tema.

Confira abaixo, os esclarecimentos na íntegra

 

Redação de Jornalismo

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