RS movimentou mais de 100 mil toneladas de substância que causou explosão em Beirute

Depois do incidente ocorrido na última terça-feira (04) no Porto de Beirute, quando houve explosão causando mortes e danos sem precedentes, a administração da Portos RS, emitiu uma nota com esclarecimentos. Os portos de Rio Grande e Porto Alegre tiveram movimentação de 103 mil toneladas de nitrato de amônio neste ano.

O comunicado foi divulgado após relatos de que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, foram armazenadas no depósito do porto, explodindo na capital libanesa. As circunstâncias ainda são apuradas pelas autoridades daquele país.

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A nota diz que os desembarques em navios que chegam ao Rio Grande do Sul, somente é feito depois da autorização e controle do Exército Brasileiro por meio de sua Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. O nitrato de amônio é um produto químico não inflamável, mas que pode intensificar o fogo em outros combustíveis atuando como fonte de oxigênio (oxidante).

Leia a nota na íntegra:

“Depois do acidente ocorrido terça-feira (4/8) no Porto de Beirute, onde, conforme relatos, estava armazenada uma carga de 2.750 toneladas de nitrato de amônio que explodiu, causando mortes e danos sem precedentes na capital libanesa, a Portos RS esclarece:

• Há movimentação de nitrato de amônio nos portos de Porto Alegre e de Rio Grande. Neste ano, Rio Grande movimentou cerca de 85 mil toneladas. Na capital, houve duas operações, totalizando 18 mil toneladas;

• O desembarque dessa carga é feito somente depois de autorização e controle do Exército, por meio de sua Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. O nitrato de amônio é um produto químico não inflamável, mas que pode intensificar o fogo em outros combustíveis, atuando como fonte de oxigênio (oxidante). É considerado substância de “interesse militar”, o que significa que fabricação, transporte, comercialização e uso estão sujeitos ao controle do Exército;

• A maioria das cargas de nitrato de amônio que chega ao Rio Grande do Sul é proveniente da Estônia. O produto passa pelos portos gaúchos e vai direto para os importadores, que têm armazenagem adequada e vistoriada pelos órgãos ambientais e pelo Exército;

• A Portos RS reitera que preza pela transparência e prestação de serviço adequada a seus usuários e para a população em geral.”

Redação de Jornalismo

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