RS registra recorde de queimaduras por águas-vivas

A Operação Verão no Litoral Norte do Rio Grande do Sul registrou um número alarmante de queimaduras por águas-vivas, com ao menos 9.446 pessoas afetadas em apenas dez dias. O coordenador operacional da Operação Verão, Daniel Moreno, informou que esse número já supera o total registrado no mesmo período do verão passado, indicando um aumento significativo na presença desses animais marinhos.

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Biólogos explicam que o fenômeno é resultado de uma corrente marítima vinda do Norte do Brasil, que traz água clara e quente para a costa gaúcha. Essas condições são ideais para a reprodução das águas-vivas, o que explica o aumento da incidência de queimaduras entre os banhistas.

Para alertar os frequentadores das praias, os guarda-vidas hastearam a bandeira roxa, que sinaliza o risco de animais marinhos perigosos no local. A medida visa conscientizar os banhistas sobre a presença das águas-vivas e a necessidade de tomar precauções ao entrar no mar.

O que fazer quando for atacado por águas-vivas

A recomendação para quem sofre queimaduras por águas-vivas é simples e eficaz: aplicar vinagre na área afetada. O vinagre está disponível nas guaritas de guarda-vidas e ajuda a aliviar a dor e a irritação causadas pelo contato com os tentáculos do animal.

A situação exige atenção redobrada por parte dos banhistas e das autoridades, que devem continuar monitorando a presença das águas-vivas e informando a população sobre os riscos e as medidas de segurança. A Operação Verão segue atuando para garantir a segurança e o bem-estar de todos no litoral gaúcho.