Saúde

Saiba quais vacinas são ofertadas pelo Sistema Único de Saúde

O Dia Nacional da Vacinação, foi comemorado nesta terça-feira (17/10), o recado é: “não deixe de garantir a sua proteção e contribuir para um futuro livre de ameaças”.

O slogan do Ministério da Saúde tem como objetivo cumprir a meta de erradicação doenças para as quais já existem imunizantes. Para isso, a Pasta atua como políticas públicas específicas e um calendário de vacinação de crianças, adolescentes, adultos e idosos.

De forma gratuita, o governo disponibiliza vacinas para mais de 20 doenças:

1. BCG
2. Hepatite B
3. Penta
4. Pólio inativada
5. Pólio oral
6. Rotavírus
7. Pneumo 10
8. Meningo C
9. Febre amarela
10. Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
11. Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e
varicela)
12. DTP
13. Hepatite A
14. Varicela
15. Difteria e tétano adulto (dT)
16. Meningocócica ACWY
17. HPV quadrivalente
18. dTpa
19. Influenza (ofertada durante Campanha anual)
20. Pneumocócica 23-valente (Pneumo 23)

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que a sociedade deve reforçar e valorizar a vacina como uma conquista da ciência, tecnologia e inovação, que se unem à saúde.

“O Dia Nacional da Vacinação, celebrado hoje, acontece no mês da criança e é uma mensagem para as famílias para proteger as crianças e adolescentes”, postou em uma rede social.

A ministra reforça ainda que a vacinação é um ganho da civilização, permitindo controlar e erradicar inúmeras doenças. Seu impacto positivo para a saúde é comparado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ao acesso à água potável.

Campanha Mutirão de Vacinação

Com foco em crianças e adolescente de até 15 anos, a atual fase do Mutirão de Vacinação começou em 7 de setembro e vai até 21 de outubro – Dia D da Multivacinação, que inclui imunização contra a Covid-19 e contra outras doenças como a poliomielite – notificada em março de 2023, no Peru, na fronteira com o Brasil. Desde 2016, o Brasil está na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) como local de risco muito alto para a reintrodução da doença.

Nos mutirões, equipes do Ministério da Saúde vão aos estados para participar de ações como a análise da situação de dados tais como características geográficas, socioeconômicas e demográficas locais, definição de estratégias de vacinação, seguimento e monitoramento das ações e avaliação do processo para o alcance das metas. Além disso, as equipes oferecem qualificação aos profissionais da saúde dos estados e municípios.

Foram investidos cerca de R$150 milhões para essas ações, segundo o Ministério da Saúde: “Em uma estratégia inédita, o Ministério da Saúde promoverá ações de microplanejamento nos estados, conforme o calendário da multivacinação. As equipes do Ministério da Saúde irão percorrer todo o Brasil em oficinas com gestores e lideranças locais, para ajustar a estratégia de vacinação de acordo com as realidades locais”.

Durante a campanha, a Saúde reforça que a vacinação é reconhecida como uma das mais eficazes estratégias para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade saudável e resistente. “Além de prevenir doenças graves, a imunização contribui para reduzir a disseminação desses agentes infecciosos na comunidade, protegendo aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde”, ressalta a campanha.

De acordo com o Observatório da Atenção Primária à Saúde da associação civil sem fins lucrativos Uname, os dados são alarmantes. O Brasil atingiu, em 2021, a menor cobertura vacinal em um período de 20 anos. A média nacional ficou em 52,1%. Segundo a mesma pesquisa, esse mesmo índice de cobertura vacinal esteve sempre acima dos 70%, e vem diminuindo desde 2016.

Para a ministra da Saúde, a união de toda a sociedade pela retomada de altas coberturas vacinais no Brasil é essencial. “Retornar às altas coberturas vacinais no nosso país. A baixa cobertura nos expõe ao risco da volta de doenças que já foram eliminadas. Não podemos perder o que conquistamos em décadas de campanhas de vacinação, que salvaram e ainda salvam milhares de vidas”, diz a ministra.

O objetivo é manter a população protegida em todo o seu ciclo de vida, com as vacinas para cada faixa etária, cuidando também de crianças e adolescentes, e a ministra pede às famílias brasileiras: “não podemos deixar nossos jovens sem proteção”.

Na avaliação do Ministério da Saúde, a Campanha Mutirão Vacinação 2023 é também uma ação de microplanejamento, que permite adaptar as ações à realidade local.

A multivacinação já teve outras etapas em 2023 e já chegou a alguns estados, como Amapá, Acre, Pará, Maranhão e Rio de Janeiro. A meta é passar por todo o País até o fim de 2023.
Além dos mutirões, o SUS oferece o Calendário Nacional de Vacinação, em que as 20 vacinas que protegem desde recém-nascidos até a vida adulta são disponibilizadas, como a da poliomielite, sarampo, rubéola, tétano, coqueluche, entre outras. Basta ir a um posto de saúde com cartão de vacinação.

Redação de Jornalismo

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