Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde
Muitas pessoas conhecem o Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência, o SAMU, mas não sabem exatamente em que situação devem ligar para o
192. O atendimento inclui vítimas de agravos de natureza clínica, cirúrgica,
traumática, obstétrica, pediátrica e psiquiátrica.
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O diretor do SAMU-DF, Victor Arimateia, explica que o
atendimento é pré-hospitalar, com o objetivo de chegar o mais rápido possível
em casos de urgência e emergência.
“São situações que envolvem problemas cardiorrespiratórios,
intoxicação, queimaduras graves, casos de agressão física, traumas, acidentes
automobilísticos, crises hipertensivas. São situações que demandam algum tipo
de intervenção imediata, estabilização e remoção para a Unidade de Saúde mais
próxima. Ali, tenho profissionais habilitados para fazer a classificação do
atendimento e encaminhamento para o médico regulador, que, de fato, vai fazer o
atendimento, entender a gravidade de forma rápida, sucinta e objetiva, e tomar
a decisão de qual o melhor recurso que deva ser encaminhado ao paciente”,
pontua.
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O serviço oferece orientações a distância, regulação médica
e o envio de unidades móveis tripuladas com equipes capacitadas. Os veículos
podem ser ambulâncias, motolâncias, ambulanchas e aeromédicos.
As Centrais de Regulação recebem chamadas a qualquer hora do
dia, para atendimento em domicílios, vias públicas ou unidades de saúde. Mas,
nem sempre haverá necessidade de deslocamento de uma viatura até o local, como
detalha Victor Arimateia.
“É importante as pessoas compreenderem que a Central de
Regulação é preparada, com profissionais especializados para realizar o
atendimento e entender se aquela situação realmente demanda atendimento, qual o
tipo que demanda, e fazer, a partir daí, todo o acionamento da cadeia de
unidades móveis. A população deve entender quando a solicitação não vai
necessariamente demandar o acionamento de uma viatura”, destaca.
Quando acionar o serviço do SAMU 192?
– Problemas cardiorrespiratórios;
– Intoxicação exógena e envenenamento;
– Queimaduras graves;
– Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do
feto;
– Tentativas de suicídio;
– Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento
súbito;
– Acidentes ou traumas com vítimas;
– Afogamentos;
– Choque elétrico;
– Acidentes com produtos perigosos;
– Suspeita de infarto ou AVC (alteração súbita na fala,
perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas
mais comuns);
– Ferimento por arma de fogo ou arma branca;
– Soterramento ou desabamento com vítimas;
– Crises convulsivas;
– Outras situações consideradas de urgência ou emergência,
com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.
Quando não acionar o serviço do SAMU 192?
– Febre prolongada;
– Dores crônicas;
– Vômito e diarreia;
– Cólicas renais;
– Dor de dente;
– Troca de sonda;
– Corte com pouco sangramento;
– Entorses;
– Transportes inter-hospitalares de pacientes de convênio;
– Transporte para consulta médica ou para realizar exames;
– Transporte de óbito.
Em situações sem características de urgência ou emergência,
ou em urgências de baixa complexidade, o paciente pode ser atendido na Unidade
Básica de Saúde mais próxima.
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