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Saúde na ponta da agulha: a importância da vacinação

Com a chegada das baixas temperaturas no Rio Grande do Sul, as medidas de prevenção revelam-se ainda mais importantes. A vacinação contra a Influenza (vacina da gripe) se torna algo imprescindível em épocas de Covid-19 seja para evitar a baixa de imunidade ou para tratar da gripe comum, impedindo que haja confusão entre os sintomas das duas enfermidades. Mesmo em tempos de quarentena, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em um esforço para frear o coronavírus, não se deve descuidar da saúde de modo geral.

O especialista em Saúde Coletiva, coordenador e docente da área de saúde do Senac Saúde, Adalvane Nobres Damasceno, explica que as vacinas contra o influenza contêm vírus mortos, ou seja, eles não podem causar a doença. “É importante que ocorra a imunização antes que as temperaturas baixem, pois nesse período é que aumenta a circulação dos vírus da gripe e demais infecções respiratórias”. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe em sua primeira etapa elenca como públicos prioritários os idosos e os trabalhadores da saúde. Serão realizadas mais duas etapas em datas e para públicos diferentes e em 16 de abril será a vez de vacinar profissionais de forças de segurança e salvamento, como policiais e bombeiros, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade, adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários. E, na última fase, que começa no dia 9 de maio, professores, crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e mulheres com até 45 dias após o parto, povos indígenas, adultos de 55 a 59 anos e pessoas com deficiência.

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Segundo o especialista em Saúde Coletiva, a vacinação é um ponto-chave na luta contra a superlotação nos hospitais. “Após imunizados para Influenza, os integrantes desses grupos deixam de procurar os prontos socorros dos hospitais, diminuindo a transmissão e aumentando o diagnóstico preciso do Coronavírus”. Assim, os pacientes imunocomprometidos, aqueles que possuem alguma doença que diminui a imunidade (como o câncer, por exemplo) são prioridade na hora de tomar a vacina. São os idosos os que sofrem mais as consequências da gripe, pois há um declínio imunológico quando envelhecemos. Dessa forma, ficam mais vulneráveis à gripe, e às complicações de pneumonia bacteriana, além das doenças crônicas como diabetes, insuficiência cardíaca e doenças pulmonares. “É importante ressaltar que a vacina contra a gripe não protege contra o Covid-19, mas é uma alternativa para resguardar os mais vulneráveis contra doenças respiratórias, que podem impactar o sistema imunológico e favorecer o aparecimento de outras infecções”, lembra o coordenador dos cursos de saúde do Senac Saúde.

A Secretaria Estadual da Saúde estima que o público-alvo é de 4,4 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul. Para aqueles que não estão contemplados nas categorias descritas anteriormente, a rede particular de saúde também oferece a vacina.

Redação de Jornalismo

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