Secretaria da Saúde orienta municípios a usarem vacinas excedentes em grupos prioritários no Estado

A Secretaria da Saúde (SES) e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) decidiram, nesta quarta-feira (12/5), sobre a distribuição de doses excedentes e remanescentes na Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19. A pactuação foi em reunião da Comissão Intergestores Bipartite, da qual fazem parte Estado e municípios. A decisão conjunta permite que municípios gaúchos, conforme a realidade local, avancem na imunização dos grupos prioritários, seguindo a lista do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO).

Doses excedentes são as doses que ficam disponíveis nos municípios após completar 90% da população estimada do público prioritário vigente. As doses remanescentes são as populares “xepas”, ou seja, doses que sobram nos frascos abertos ao final do dia e que não podem ser reaproveitadas no dia seguinte em função do tempo de conservação do produto.

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“Temos recebido informações de que há excedentes em alguns municípios, porque a distribuição é baseada em estimativas populacionais e vem ocorrendo eventuais saldos devido à baixa procura dos usuários na faixa etária a partir dos 40 anos para a primeira dose. Além disso, algumas pessoas podem estar sendo computadas em mais de um grupo prioritário, como profissionais da saúde idosos, ou com comorbidades. Esses números se sobrepõem, o que também explica que alguns municípios estão com sobras”, afirma a diretora de Atenção Primária e Políticas de Saúde da SES, Ana Costa.

Os dois novos lotes de vacinas que chegam ao RS nesta quinta-feira (13/5) serão destinados à aplicação de segundas doses (D2). O lote com 237.250 da vacina AstraZeneca que chega no voo com pouso previsto para as 23h45min será, a pedido do Ministério da Saúde, integralmente reservado para D2. A remessa de 127.600 vacinas Coronavac, que vem no mesmo voo, também será distribuída para D2.

“Estávamos esperando receber nesta semana um lote generoso de vacinas para aplicação em primeira dose, que nos permitiria montar uma proposta para avançarmos nos grupos e chegar, inclusive, a começar na imunização dos trabalhadores da educação. Só que isso não ocorreu, infelizmente. Então, os municípios que tiverem doses excedentes da AstraZeneca que estavam destinadas às gestantes e puérperas, por exemplo, podem usar para vacinar os outros grupos, como pessoas privadas de liberdade, professores, serventes de escolas, merendeiras e outros profissionais da educação. Além disso, os municípios que completarem a imunização de 90% das pessoas com comorbidades acima de 40 anos também podem avançar”, explica a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Se o município conseguir avançar para o grupo dos trabalhadores da educação, a imunização deve ser iniciada com quem trabalha com educação infantil, ou seja, creches e pré-escolas. O município tem autonomia para decidir se utiliza as doses excedentes para continuar vacinando comorbidades (baixando a faixa etária) ou então para vacinar pessoas do grupo subsequente na lista de grupos prioritários.

Redação de Jornalismo

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