Secretaria da Saúde recomenda a segunda dose de reforço para pessoas de 18 a 39 anos com comorbidade

A Secretaria da Saúde (SES) publicou, nesta sexta-feira
(12/8), um novo Informe Técnico da Campanha de Imunização contra a Covid-19 que
recomenda aos municípios ampliar a vacinação com a segunda dose de reforço para
as pessoas com comorbidades, que são doenças crônicas que comprometem a imunidade.

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O intervalo mínimo para a aplicação do segundo reforço (ou
quarta dose) é de quatro meses após o primeiro reforço. A orientação também é
válida para as pessoas que fizeram o esquema primário com a Janssen (dose
única), seguido de dois reforços, que deverão agora receber um terceiro,
independentemente do imunizante utilizado nos reforços anteriores.

“Quanto mais completa é a vacinação, menores as taxas de
incidência de hospitalizações e óbitos por covid-19″, destaca a chefe da
Divisão de Vigilância Epidemiológica da SES, Tani Ranieri. “A população abaixo
dos 40 anos que hoje está evoluindo com gravidade para internações e morte é
composta por pessoas que, na maioria, não fizeram a primeira dose de reforço e
também tem comorbidades.”

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De acordo com um estudo do Centro Estadual de Vigilância em
Saúde (Cevs), considerando 105 óbitos por covid-19 ocorridos no ano de 2022 no
Rio Grande do Sul na faixa etária dos 18 aos 39 anos, 95 ocorreram em pessoas
com comorbidades (90,5% dos óbitos). As estimativas do efeito protetor da dose
de reforço da vacina na população dessa faixa etária indicaram uma taxa quatro
vezes menor de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por coronavírus no
grupo vacinado com dose de reforço em comparação com o grupo não vacinado ou vacinado
com esquema incompleto.

As doenças a serem consideradas como comorbidades estão
descritas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19
(13ª edição). Elas englobam condições nas quais a pessoa apresenta maior risco
de evoluir para casos graves quando expostas ao coronavírus.

Entre as comorbidades elegíveis estão diabetes mellitus,
pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial (resistente, em estágio 3,
ou estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo), doenças cardiovasculares, doenças
neurológicas, doença renal crônica, indivíduos transplantados de órgão sólido
ou de medula óssea, pessoas vivendo com HIV, hemoglobinopatias, obesidade
mórbida, Síndrome de Down e cirrose hepática. A listagem completa das
comorbidades e as recomendações de documentos comprobatórios estão disponíveis
no site coronavirus.rs.gov.br/orientacoes-vacinacao-covid-19.

Orientação da SES aos municípios:

Ampliar a vacinação com o segundo reforço para população de
18 a 39 anos de idade que apresentam comorbidades e que receberam as vacinas
Astrazeneca, Coronavac ou Pfizer no esquema primário seguido de uma dose de
reforço. 

As vacinas a serem utilizadas para o segundo reforço deverão
ser das plataformas de mRNA (Comirnaty/Pfizer) ou vetor viral (Janssen ou
Astrazeneca) independentemente dos imunizantes aplicados no esquema primário e
no primeiro de reforço.

O intervalo mínimo para a aplicação do segundo reforço é de
quatro meses após o primeiro reforço.

Mulheres gestantes ou puérperas entre 18 e 39 anos com
comorbidades que receberam anteriormente as vacinas Coronavac, Pfizer e
Astrazeneca estão aptas a receberem um segundo reforço com a vacina Pfizer
(mRNA). Em locais onde o imunizante Pfizer não estiver disponível poderá ser
utilizada a vacina Coronavac para o segundo reforço.

Pessoas entre 18 e 39 anos com comorbidades e que receberam
a vacina Janssen no esquema primário (dose única), seguido de dois reforços,
deverão receber um terceiro reforço, independentemente do imunizante utilizado
nos reforços. O intervalo recomendado para aplicação do terceiro reforço é de
quatro meses após o segundo reforço.

Texto: Ascom SES

Gil Martins

Comunicador e apresentador na Rádio Acústica FM, com mais de 20 anos de atuação na área da comunicação.

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